https://revistas.uece.br/index.php/bilros/issue/feedRevista de História Bilros: História(s), Sociedade(s) e Cultura(s)2024-11-19T19:36:27-03:00Prof. Dr. Francisco José Gomes Damascenofrancisco.damasceno@uece.brOpen Journal Systems<p>A <strong><em>Revista Bilros: História(s), Sociedade(s) e Cultura(s)</em></strong> é a Revista Eletrônica integrada ao Laboratório de Estudos e Pesquisas em História e Culturas - DÍCTIS e associada ao Curso de graduação em História (C.H.); Programa de Pós-Graduação em História, Culturas e Espacialidades (PPGHCE-UECE) e ao Grupo de Trabalho de História Cultural da Associação Nacional de História Secção do Ceará (GTHC/ANPUH-Ce), sendo composta por integrantes dos DÍCTIS, do GTHC da ANPUH-Ce e discentes da Graduação e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual do Ceará – UECE. Trata-se de um periódico científico semestral que tem como objetivo contribuir e divulgar a produção historiográfica e de áreas afins realizadas por historiadores, pesquisadores, professores, especialistas, mestres, doutores, pós-graduandos e graduandos.</p> <p>Em meio à tessitura do fazer historiográfico, os saberes e as práticas se misturam e se confundem na narração histórica em um processo científico. Aqui compreendido como uma metáfora à renda de Bilros, esse processo constitui-se na medida em que os fios manejados pelas rendeiras, em consonância com o trato dos historiadores com suas fontes, tecem e constroem as histórias de homens, de grupos, de sociedades e de culturas no tempo histórico.</p> <p>Com a demanda da divulgação de conhecimento, da carência de interlocutores e debates e da valorização do ofício do historiador, a Revista Bilros emerge em um contexto em que os recursos digitais afloram na produção do saber científico. Nesse sentido, portanto, através deste periódico, abre-se mais um caminho a ser explorado por graduandos, graduados e pós-graduados da área das ciências humanas. </p> <p><span style="vertical-align: inherit;">Qualis Capes 2017-2020: B1 Antropologia e Arqueologia<br />e-ISSN: <span data-sheets-value="{"1":2,"2":"2357-8556"}" data-sheets-userformat="{"2":14337,"3":{"1":0,"3":1},"14":{"1":3,"3":1},"15":"Arial","16":10}">2357-8556</span></span></p>https://revistas.uece.br/index.php/bilros/article/view/14167MEMÓRIAS DE DOCENTES LEIGOS(AS) NO ENSINO RURAL DO SUL DE MATO GROSSO2024-10-05T11:00:45-03:00Lucélia da Silva Cavalcantilu.cavalcanti@outlook.comAlessandra Cristina Furtadoalessandra_furtad@yahoo.com.br<p>Este trabalho faz parte de uma pesquisa de Mestrado, desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Educação, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), intitulada “História e Memórias de Professores(as) de Escolas Rurais no Sul de Mato Grosso (1968-1978)”. O artigo busca compreender o cotidiano escolar rural através das memórias de docentes leigos(as) que aturam no ensino rural, nos municípios de Dourados e Fátima do Sul. Utilizamos como referencial teórico as contribuições da Nova História cultural, e metodologicamente adotamos a análise documental aliada a História Oral Híbrida. As narrativas desses docentes revelaram que muitos se tornaram professores(as) sem possuir os conhecimentos mínimos exigidos e pela falta de falta de profissionais habilitados. Esses docentes leigos(as), contam como organizavam suas aulas, o que ensinavam, a relação com alunos e comunidade, aspectos que possibilitam a visibilidade da cultura escolar nessas escolas rurais.</p>2024-10-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Lucélia da Silva Cavalcanti, Alessandra Cristina Furtadohttps://revistas.uece.br/index.php/bilros/article/view/14168O PIONEIRISMO EDUCACIONAL DO COLÉGIO CAXIENSE NA EDUCAÇÃO NO INTERIOR DO MARANHÃO2024-10-05T11:13:21-03:00Julia Karoline Silva dos Santosjuliasilvaacademico@gmail.comSalânia Maria Barbosa Melosalaniamelo@yahoo.com.br<p>Este artigo detalha o cenário político-social a nível nacional e local em que ocorreu a fundação do Colégio Caxiense, uma das primeiras escolas do interior do Maranhão a ofertar o grau de ensino secundário, nomeado inicialmente de “Ginásio Caxiense” ocorrida em 1° de outubro 1935, inserida dentro da conjuntura política da chamada “Era Vargas” e dos reflexos da Reforma Francisco Campos de 1931. Por meio de uma revisão bibliográfica do estado da arte produzido sobre a escola, o estudo releva em que contexto político e social o Ginásio foi fundado. A pesquisa buscou destacar a participação do grupo de empresários responsável por mobilizar forças financeiras e de influências políticas da cena de Caxias. Os resultados indicam que o Ginásio Caxiense desempenhou um papel fundamental na educação local atuando na formação de milhares de alunos transformando a cena educacional possibilitando a progressão dos estudos que até sua fundação não era possível.</p>2024-10-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Julia Karoline Silva dos Santos, Salânia Maria Barbosa Melohttps://revistas.uece.br/index.php/bilros/article/view/14169POPULISMO AUTORITÁRIO, DEMOCRACIA SUSTENTÁVEL E EDUCAÇÃO POLÍTICA:2024-10-05T11:28:11-03:00Antônio Roberto Xavierroberto@unilab.edu.brEdmilson Alves Maia junioredmilson.junior@uece.br<p>O objetivo principal deste artigo é contextualizar o legado autoritário da colonização exploratória em detrimento dos regimes democráticos em geral e especificamente na América Ibérica no ano em que se completam 60 anos do golpe militar no Brasil que interrompeu o processo democrático e instalou uma ditadura militar por 21 anos. Metodologicamente esta pesquisa é de natureza básica do tipo exploratória e de abordagem qualitativa. Quanto ao método, empregou-se o interpretativo de fontes secundárias. Em relação às técnicas de coleta de dados e informações, utilizou-se a revisão de literatura. No tocante às técnicas de análise, aplicou-se a análise de conteúdo e do discurso sócio-histórico. Os resultados conclusivos apontam que, para se frear o autoritarismo político de extrema direita contra os princípios e valores democráticos, é indispensável adotar a educação política como política pública estratégica visando à instalação de uma cultura democrática em todos os espaços da vida em sociedade.</p>2024-10-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Antônio Roberto Xavier, Edmilson Alves Maia juniorhttps://revistas.uece.br/index.php/bilros/article/view/14170O ENSINO SUPERIOR EM CAJAZEIRAS:2024-10-05T11:42:33-03:00Kássia Rejane Pereira de Sousakassia.siloe@gmail.comCharliton José dos Santos Machadocharliontonlara@yahoo.com.brVanusa Nascimento Sabino Nevespbvanusa@gmail.com<p>Objetivou-se compreender a influência da primeira instituição de Ensino Superior do município de Cajazeiras para com a educação de mulheres no alto sertão<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a> paraibano. O estudo é exploratório-descritivo e de abordagem qualitativa. Os dados procederam de fontes documentais e orais. Embora destinada a homens e mulheres, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras (FAFIC), nos anos primeiros nove anos de funcionamento (1970-1979), teve suas vagas majoritariamente preenchidas por mulheres (n=1.668, 75,78%). A maioria dessas mulheres eram professoras que depositavam na formação superior a esperança de acessão profissional. De maneira geral, os ex-alunos da faculdade preenchiam os novos postos na docência, inclusive na própria instituição. A expressiva presença feminina em meio ao alunado do Ensino Superior de Cajazeiras não representou a superação das contradições de gênero.</p>2024-10-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Kássia Rejane Pereira de Sousa, Charliton José dos Santos Machado, Vanusa Nascimento Sabino Neveshttps://revistas.uece.br/index.php/bilros/article/view/14171MEMÓRIA E HISTÓRIA:2024-10-05T12:14:35-03:00Rosângela Maria de Oliveira Silvarosangela.gerbera@gmail.comVania de Vasconcelos Gicovaniagico@gmail.comGeralda Efigênia Macedo da Silvaaldaefi@gmail.com<p>O Rio Grande do Norte constitui-se campo de notáveis intelectuais, cujas contribuições fizeram a vanguarda da cultura, da educação, e da política que influenciaram o Brasil e outros países. Esse cenário influenciou a escolha dos temas do Grupo de Pesquisa Cultura, Política e Educação, envolvendo professores e estudantes dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O Grupo em seus 30 anos traz um repertório, de necessária exploração: as pesquisas que reverberam a memória, a história da educação e o itinerário desses intelectuais na sociedade norte-rio-grandense. O Relato de Experiência objetiva discorrer acerca do percurso desenvolvido para Levantar e Catalogar o referencial bibliográfico e documental que compõe a temática dos intelectuais norte-rio-grandenses, com vistas a publicização como contribuição à memória e história da educação.</p>2024-10-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rosângela Maria de Oliveira Silva, Vania de Vasconcelos Gico, Geralda Efigênia Macedo da Silvahttps://revistas.uece.br/index.php/bilros/article/view/14172HISTÓRIA E APRENDIZADO POR MEIO DO PATRIMÔNIO CULTURAL:2024-10-05T12:32:00-03:00Ruyvan da Silva Matosruyvan.matos2@gmail.comAdrielle da Cruz Batistabatistaadriele21@gmail.comEli Conceição de Vasconcelos Tapajós Sousaelitapajos@hotmail.com<p>Esta pesquisa é de cunho bibliográfico e documental em que, através de livros, artigos e documentos históricos torna-se possível analisar, a partir de referenciais teóricos e de acervos locais, bem como documentos e registros fotográficos, o quanto o município necessita se apropriar melhor de suas heranças e trabalhar isso no âmbito educacional. O presente trabalho propõe um debate sobre a importância de se trabalhar a educação patrimonial como forma a possibilitar a formação de alunos em busca da valorização da cultura local. Utiliza alguns prédios históricos do município de Santarém-Pará como referência da educação patrimonial, no que tange a instigar os alunos, tanto da rede pública quanto particular de ensino, em um tema que ainda é pouco utilizado na educação, por se tratar de uma proposta que passou a ser utilizada somente a partir do ano de 2017 com a consolidação da BNCC. A temática é de grande relevância, pois é somente com debates e discussões sobre as práticas pedagógicas nas salas de aula que podemos possibilitar que as crianças de hoje se tornem os adultos críticos e conscientes, além de compreender a importância de se preservar e conservar a memória e a história do lugar, como os prédios históricos que ainda restam e, com isso, manter a identidade cultural, a história e a memória de um povo.</p>2024-10-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 RUYVAN DA SILVA MATOS, ADRIELLE DA CRUZ BATISTA, ELI CONCEIÇÃO DE VASCONCELOS TAPAJÓS SOUSAhttps://revistas.uece.br/index.php/bilros/article/view/14173EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E CIENTÍFICA NO BRASIL:2024-10-05T12:50:16-03:00Michele Pires Carvalhomichelepires.c@hotmail.comEduardo Augusto Moscon Oliveiraeduardo.moscon@ufes.com<p>Este artigo investiga como as políticas públicas brasileiras integram a educação patrimonial e científica sob uma perspectiva decolonial. A pesquisa utilizou análise documental e a técnica de Análise de Livre Interpretação (ALI) para interpretar as legislações e diretrizes nacionais. Os resultados mostram que, embora as políticas públicas demonstrem esforços para promover uma educação mais inclusiva e valorizadora da diversidade cultural, elas ainda não alcançam plenamente os objetivos de uma educação decolonial. As contribuições deste estudo destacam a necessidade de reestruturar práticas pedagógicas, valorizando saberes tradicionais e rompendo com hierarquias coloniais, promovendo uma educação crítica e inclusiva que contribua para a justiça social.</p>2024-10-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 MICHELE PIRES CARVALHO, EDUARDO AUGUSTO MOSCON OLIVEIRAhttps://revistas.uece.br/index.php/bilros/article/view/14233A CONDIÇÃO HUMANA DE CRIANÇAS TRABALHADORAS:2024-10-11T10:49:09-03:00Adriana Ribeiro de Limaadrianaribeyro@gmail.com<p>O presente artigo tem como objetivo analisar a temática do trabalho infantil em olarias (industrias de telhas e tijolos no município de Russas – CE), sob a luz da teoria marxiana. Uma realidade presente nos dias atuais, mesmo com as políticas públicas de “combate” ao trabalho infantil. Políticas essas, que em grande parte, são executadas apenas para dar uma satisfação a sociedade, pois, na realidade as crianças continuam acompanhando os pais para exercerem determinadas funções nos trabalhos dentro das olarias. O município de Russas é reconhecido no Ceará como um polo na produção de telhas e tijolos, sendo esse produto, vendido para Estados da região nordeste. Desse modo, pensar as questões que fazem parte da engrenagem desse processo de produção é de grande importância para se compreender as relações sociais estabelecidas no contexto apresentado. Notícias do jornal O povo, divulgadas no ano de 2021, denunciam o trabalho de crianças em olarias em condições análogas à escravidão. Assim, o objetivo central deste artigo é trazer a exploração do trabalho infantil em uma perspectiva crítica por meio dos escritos de Marx, Engels e de seus intérpretes para compreender como essa prática utilizada nos primórdios da Revolução Industrial se faz presente e se ressignifica nos tempos atuais.</p>2024-10-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 ADRIANA RIBEIRO DE LIMAhttps://revistas.uece.br/index.php/bilros/article/view/14503Apresentação e Expediente2024-11-19T19:36:27-03:00Francisco Jose Gomes Damascenorevistabilros@uece.br<p><strong>Revista Eletrônica do Laboratório de Estudos e Pesquisas em História e Culturas - DÍCTIS, do GTHC da ANPUH-CE e do Curso de História da História da Universidade Estadual do Ceará - UECE.</strong></p>2024-10-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024