A violência obstétrica e o despacho do Ministério da Saúde

Autores

Palavras-chave:

Violência Obstétrica, Ministério da Saúde, Assistência Obstétrica, Violência de Gênero, Parto e Nascimento

Resumo

Em Despacho de 03 de maio de 2019, o Ministério da Saúde declarou o uso do termo “violência obstétrica” como inadequado e prejudicial à assistência ao ciclo gravidico-puerperal.  O termo, usado por movimentos de mulheres na última década, nomina abusos, desrespeitos e maus tratos na assistência obstétrica. Este artigo analisa as disputas de narrativas sobre os direitos sexuais e reprodutivos que permeiam o despacho e as reações a ele.

Biografia do Autor

SILVIA ELAINE DA SILVA, Universidade Estadual de Ponta Grossa - PR

Sílvia Elaine da Silva é advogada formada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas na Universidade Estadual de Ponta Grossa, na linha de pesquisa: “História, Cidadania e Cultura”. Participante do Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Saúde Reprodutiva, Comunicação em Saúde e Direitos Humanos. E-mail: silvia_e_s@hotmail.com. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0142-5409.

Helena Guimarães Gasperin, Universidade Estadual de Ponta Grossa - PR

Helena Guimarães Gasperin é assistente social formada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas na Universidade Estadual de Ponta Grossa, na linha de pesquisa: “História, Cidadania e Cultura”. Participante do Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Saúde Reprodutiva, Comunicação em Saúde e Direitos Humanos. E-mail: helenaggasperin@gmail.com. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5396-5696.

Felipe Simão Pontes, Universidade Estadual de Ponta Grossa - PR

Felipe Simão Pontes é professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas e do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Brasil). Realiza pós-doutorado como pesquisador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (2020)  Foi um dos coordenadores do projeto de pesquisa “Representações femininas sobre morbidade materna e infantil em decorrência da assistência ao parto e nascimento em Ponta Grossa - PR  “ (2016-2019). Foi um dos diretores do documentário “Quem vê minha dor!” (2018), sobre perda gestacional em Ponta Grossa - PR. Orientou o documentário de  “NaSer Mulher: relatos de violência obstétrica em Ponta Grossa” (2016), realizado por Jaqueline Guerreiro e Leonardo Mordhost. Foi conselheiro de saúde do município de Ponta Grossa de 2016 a 2019. E-mail: felipesimaopontes@gmail.com. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1377-2272.

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Publicado

15-06-2021

Como Citar

DA SILVA, S. E.; GASPERIN, H. G.; PONTES, F. S. A violência obstétrica e o despacho do Ministério da Saúde. Tensões Mundiais, [S. l.], v. 17, n. 33, p. 205–228, 2021. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/tensoesmundiais/article/view/3076. Acesso em: 21 nov. 2024.