Aparência e aparição no cerne do espetáculo

Autores

  • Fabiano José Araújo dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.23845/kalagatos.v13i26.6198

Palavras-chave:

Aparência, Aparição, Imagem, Capital

Resumo

Neste artigo pretendo uma básica exposição dos conceitos hegelianos de aparência (Schein) e aparição ou fenômeno (Erscheinung), que Marx, em sua crítica da sociedade burguesa, ao ressignificá-los sob sua perspectiva materialista dialética,
tomando-os do método hegeliano, faz uso para explicar o processo de troca capitalista, este onde, segundo ele, se observa
uma inversão entre “homens” e “coisas” e que é expressão geral dessa força histórico e socialmente constituída a partir da
ação prática “inconsciente” dos indivíduos – o capital –, que, por seu modo de constituição, se lhes apresenta como positividade
de características tirânicas em suas variadas manifestações. Interessa-nos aqui compreender tais categorias em sua
mencionada apropriação por Marx, pois é a elas que Guy Debord faz referência direta em sua critica da sociedade capitalista
de um século posterior ao lançamento de O capital (o que ele chamou de A sociedade do espetáculo em uma obra homônima),
quando faz referência ao capitalismo superdesenvolvido, o espetáculo, como momento histórico em que o capital alcançou
tal grau de acumulação que se tornou imagem.

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Publicado

2021-07-16

Como Citar

ARAÚJO DOS SANTOS, F. J. . Aparência e aparição no cerne do espetáculo. Kalagatos , [S. l.], v. 13, n. 26, p. 109–124, 2021. DOI: 10.23845/kalagatos.v13i26.6198. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/6198. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos