“O tesouro que nem a ferrugem nem as traças corroem”:
Da corporalidade imaterial do dinheiro na crítica da economia política
DOI:
https://doi.org/10.23845/kalagatos.v13i27.6228Palavras-chave:
Dinheiro, Corporalidade imaterial, MarxResumo
Visa-se discutir a natureza do dinheiro na Crítica da Economia Política exposta n’O Capital, tendo como pano de fundo a posição
de Žižek em Como Marx inventou o sintoma? de que o problema do material sublime do dinheiro – seu “corpo ‘indestrutível e
imutável’ que persiste para além da degradação do corpo físico” – aparece como não solucionado por Marx. Para isso, optou-se
por inverter a ordem de exposição clássica d’O Capital, partindo-se aqui do dinheiro como relação capital que, por sua vez, permite melhor compreender posteriormente o dinheiro como relação mercadoria na forma da sua corporalidade imaterial.