Cinética de degradação de sucos de frutas naturais e processados

Autores

  • Francílio de Carvalho Oliveira Centro Universitário UNINOVAFAPI, Departamento de Biomedicina, Teresina, Piauí, Brasil.
  • Hanna Tajra Evangelista Torres Centro Universitário UNINOVAFAPI, Departamento de Nutrição, Teresina, Piauí, Brasil.
  • Ramila Beserra Marques Centro Universitário UNINOVAFAPI, Departamento de Nutrição, Teresina, Piauí, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.59171/nutrivisa-2018v5e9735

Palavras-chave:

Sucos de frutas, Ácido ascórbico, Cinética

Resumo

O processamento da fruta na forma de polpa congelada surgiu como um importante segmento da cadeia produtiva, pois propicia a sua comercialização no período de entressafra com as características nutricionais e organolépticas praticamente inalteradas. O objetivo deste trabalho foi verificar a cinética de degradação de sucos naturais e processados em diferentes períodos de conservação e formas de armazenamento. As análises foram realizadas logo após o preparo e 1h, 2h e 5h após o preparo. Os sucos da fruta tiveram redução da acidez em pH em todas as amostras ao longo do tempo. As amostras de abacaxi e de laranja iniciaram o processo de degradação de ácido ascórbico logo após o preparo e o suco de caju após uma hora. A acidez total variou em cada amostra. Quanto aos sucos de polpa, houve degradação de ácido ascórbico no de abacaxi, porém, no de caju, este mostrou-se estável. A acidez total e o pH também oscilaram em cada amostra analisada. Os sólidos solúveis totais não sofreram mudanças no decorrer do tempo. Portanto, os sucos de abacaxi e de laranja devem ser consumidos logo após o preparo e o suco de caju pode ser consumido até uma hora após o preparo.

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Publicado

2018-11-15

Como Citar

OLIVEIRA, F. de C. .; TORRES , H. T. E. .; MARQUES, R. B. . Cinética de degradação de sucos de frutas naturais e processados. Nutrivisa - Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde, Fortaleza, v. 5, n. 1, p. 1–9, 2018. DOI: 10.59171/nutrivisa-2018v5e9735. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/9735. Acesso em: 13 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos originais