Qualidade microbiológica da carne moída comercializada em Natal, Rio Grande do Norte

Jefferson Romáryo Duarte da  Luz; João Henrique Lopes  Araújo; Débora  Batista; Tayse Cristina  Silva; Leonardo Bruno Aragão de  Araújo; Catherine Teixeira de  Carvalho

doi:10.59171/nutrivisa-2015v2e9101

Autores

Jefferson Romáryo Duarte da Luz Mestrando em Ciência da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Potiguar (UNP).
João Henrique Lopes Araújo Graduando em Farmácia pela UFRN. Graduado em Ciências Biológicas pela UFRN.
Débora Batista Graduada em Química pela UFRN. Graduada em Ciências Biológicas pela UNP.
Tayse Cristina Silva Graduanda em Nutrição pela UNP.
Leonardo Bruno Aragão de Araújo Graduado em Ciências Biológicas pela UNP.
Catherine Teixeira de Carvalho Mestre em Administração pela UNP. Especialista em Gestão de Negócios e Qualidade de Alimentos pela Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde de União da Vitória. Graduada em Nutrição pela UFRN.

DOI:

https://doi.org/10.59171/nutrivisa-2015v2e9101

Palavras-chave:

análise microbiológica, carne, controle higiênico-sanitário

Resumo

A carne bovina é uma excelente fonte de nutrientes, sendo utilizada constantemente na alimentação. Entre seus derivados, a carne moída tem destaque por ser um produto de baixo custo, contudo, esse alimento constitui um ótimo meio de cultura devido a fatores que favorecem a multiplicação de microrganismos que podem causar infecções. Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a qualidade microbiológica da carne moída comercializada na cidade de Natal-RN. Foram escolhidos quatro estabelecimentos comerciais, sendo dois supermercados e dois mercados públicos da região. Em cada local foram coletadas cinco amostras do produto pesando 200g cada. Foram realizadas as contagens de coliformes totais e termotolerantes; contagem padrão em placas de estafilococos coagulase positiva e pesquisa de Salmonella spp. Os resultados obtidos indicaram que a média de contaminação das amostras por coliformes a 35°C foi de 80%, seguida por 50% de ECP, 40% de coliformes termotolerantes e ausência de Salmonella spp. nas análises realizadas. Com base nos padrões microbiológicos vigentes (RDC nº12, de 12 de janeiro de 2001, ANvIsA), o produto necessita de melhor controle higiênico-sanitário, fazendo-se necessário o uso de boas práticas de manipulação nos estabelecimentos, a fim de evitar riscos à saúde do consumidor.

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