Desconhecimento acerca do Sistema de Informação de Acidente de Consumo em Fortaleza, Ceará

Autores

  • Francisca Veronilde Santiago dos Santos Especialista em Vigilância Sanitária de Alimentos pela Universidade Estadual do Ceará. Graduada em Economia Doméstica pela Universidade Federal do Ceará.
  • Shandra Carmen Sales de Aguiar Mestre em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Graduada em Nutrição e Administração pela UECE. Graduada em Economia Doméstica pela Universidade Federal do Ceará.

DOI:

https://doi.org/10.17648/nutrivisa-vol-3-num-2-g

Palavras-chave:

informação, acidente de consumo, consumidor

Resumo

A criação do Código de Proteção e Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90) surgiu para equilibrar as relações de consumo. Os acidentes de consumo ocorrem quando for constatado um defeito no produto ou serviço, causando danos ao consumidor ou riscos à sua saúde. Em 2013, o Ministério da Justiça criou o Sistema de Informações de Acidentes de Consumo (SIAC). Esse trabalho teve o propósito de analisar o nível de conhecimento sobre o SIAC em Fortaleza (CE). Foi realizada uma pesquisa de campo, com aplicação de 110 questionários em uma Instituição de Ensino Superior (IES) da rede pública no período de outubro a novembro de 2014. De acordo com os entrevistados, 59,09% desconhecem o que seria acidente de consumo. Em relação ao SIAC, 89,09% não sabem da sua existência e 90,91% desconhecem sua funcionalidade. É necessário que os consumidores sejam informados sobre os acidentes de consumo e sobre esse sistema, para que os acidentes que possam surgir sejam registrados, no intuito de que os órgãos de proteção e defesa do consumidor atuem de maneira correta e eficiente junto aos fornecedores dos produtos e serviços que estiverem desrespeitando os ditames da Lei Protetiva do Consumidor.

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Publicado

2016-10-25

Como Citar

SANTOS, F. V. S. dos .; AGUIAR, S. C. S. de . Desconhecimento acerca do Sistema de Informação de Acidente de Consumo em Fortaleza, Ceará. Nutrivisa Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde, Fortaleza, v. 3, n. 2, p. 85–89, 2016. DOI: 10.17648/nutrivisa-vol-3-num-2-g. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/9062. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos originais