Higienização de instalações, equipamentos, móveis e utensílios de uma unidade de alimentação e nutrição hospitalar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59171/nutrivisa-2023v10e11578

Palavras-chave:

Boas Práticas de Fabricação de Alimentos, Produtos de Limpeza, Serviços de alimentação

Resumo

Falhas no controle higienicossanitário em uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) acarreta prejuízos na produção de alimentos, o que afeta diretamente sua qualidade. Estas falhas são corrigidas principalmente através de estratégias higienicossanitárias aplicadas ao processo produtivo de refeições, também conhecidas como ações de boas práticas, nas quais se inserem os Procedimentos Operacionais Padrões (POP). Assim, o presente estudo teve por objetivo avaliar os procedimentos de higienização de superfícies em uma UAN hospitalar de Maceió, Alagoas. Trata-se de um estudo do tipo descritivo realizado na UAN de um hospital público. Os procedimentos higienização foram analisados por meio de observação visual e aplicação de um questionário sobre compra de produtos de limpeza; diluição; local de armazenamento; descarte de embalagens de produtos de higienização; seguimento do POP e; existência de um passa-a passo dos procedimentos de higienização. Foi analisada a periodicidade de higienização e verificado se a aplicação do POP que se encontra disposto no hospital está sendo realizada no tempo adequado e de modo correto. Observou-se falhas nos processos de higienização de equipamentos e utensílios, na qual funcionários não seguiam os procedimentos estabelecidos pela legislação e pelo POP da unidade, podendo colocar em risco toda a produção de refeições. Conclui-se que medidas de higienização correta são fundamentais para a manutenção da qualidade e eficiência de refeições.

Referências

ABREU, E.S. de et al. Eficácia dos métodos de higienização de utensílios em restaurantes comerciais. Revista Simbio-Logias, v. 3, n. 5, p. 132-143, 2010.

BARROS, B. Diagnóstico Situacional e Aplicação de Ferramentas de Segurança em Serviços de Alimentação e Nutrição e Dietética de Hospitais Públicos e Privados na Cidade de Belém-PA. Higiene Alimentar, v. 29, n. 242-243, p. 31-41, mar./abr, 2015.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 12 de 02 de janeiro de 2001. Aprova o Regulamento Técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, 03 de janeiro de 2001.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. D.O da Revista pública Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 16 set. 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 2.914, de 12 de dezembro de 2011. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Diário Oficial da União, Brasília, 14 de dezembro de 2011.

CFN- CONSELHO FEDERAL DOS NUTRICIONISTAS. Resolução CFN nº 600 de 25 de fevereiro de 2018. Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, indica parâmetros numéricos mínimos de referência, por área de atuação, para a efetividade dos serviços prestados à sociedade e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, v. 25, 2018.

CORREA, C. B. F. et al. Avaliação das condições higiênico-sanitárias de uma unidade de alimentação e nutrição: um estudo de intervenção. Disciplinarum Scientia - Ciências da Saúde, v. 22, n. 1, p. 153–164, 2021.

FERREIRA, M. A.; SÃO JOSÉ, J. F. B. de; TOMAZINI, A. P. B.; MARTINI, H. S. D.; MILAGRES, R. C. de M.; PINHEIRO-SANTANA, H. M. Avaliação da adequação às boas práticas em unidades de alimentação e nutrição. Revista do Instituto Adolfo Lutz. v. 70, n. 2, p. 230–235, 2011. DOI: 10.53393/rial.2011.v70.32577

LANFERDINI, D. Análise Ambiental de uma Cozinha Hospitalar de Grande Porte [Trabalho de conclusão de curso- TCC]. Rio Grande do Sul: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2018.

MARTINELLO, L. A. Condições higiênico-sanitárias de uma unidade de alimentação e nutrição de uma obra industrial de grande porte em São Gonçalo do Amarante, Ceará. Nutrivisa Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde, v. 2, n. 2, p. 79–85, 2015.

PRESGRAVE, R. F.; CAMACHO, L. A. B.; VILLAS BÔAS, M. H. S. Legislação sanitária brasileira e a comunicação de risco de produtos de limpeza doméstica. Rev. Bras. Toxicol., São Paulo, v. 22, n. 1/2, p. 27-33, 2009.

QUARENTEI, S.S. Avaliação dos procedimentos de limpeza e desinfecção de superfícies realizados em restaurantes comerciais self-service do município de São Paulo (2009) [Dissertação]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, 2009. doi:10.11606/D.6.2009.tde-14012010-141408.

ROCHA, M. da.; MOREIRA, M. da R. Qualidade higiênico-sanitária de esponjas utilizadas em unidades de alimentação e nutrição em Fortaleza, Ceará. Nutrivisa Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde, v. 3, n. 2, p. 81–84, 2016.

SÃO PAULO. Portaria CVS-5, de 09 de abril de 2013. Aprova o regulamento técnico sobre boas práticas para estabelecimentos comerciais de alimentos e para serviços de alimentação, e o roteiro de inspeção. Diário Oficial do Estado. São Paulo, SP, n. 73 p. 32-35. Seção 1. Disponível em: https://cvs.saude.sp.gov.br/up/PORTARIA%20CVS-5_090413.pdf. Acesso em: 15 ago. 2023.

SATTLER, M.; ALEXIUS, S.L.; FRANÇA V. F. Condições higiênico-sanitárias e estrutura fí­sica em unidades de alimentação e nutrição de São Lourenço do Oeste/SC. Nutrição Brasil, v. 16, n. 2, p. 80–86, 2017.

SCHMITZ, T.; BONI, B. R. Procedimento de Higienização em uma Unidade de Alimentação e Nutrição Hospitalar. Higiene Alimentar, Santa Catarina, v. 29, n. 242/243, p. 31-41, 2015.

Downloads

Publicado

2023-10-24

Como Citar

DA SILVA ROCHA, R.; PEREIRA, A. S. S.; LUCENA, A. R. M.; LEITE, A. J. D.; ROSSITER STUX VEIGA, G.; BRANDÃO, T. B. C.; BARBOSA, L. B. Higienização de instalações, equipamentos, móveis e utensílios de uma unidade de alimentação e nutrição hospitalar . Nutrivisa - Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde, Fortaleza, v. 10, n. 1, p. e11578, 2023. DOI: 10.59171/nutrivisa-2023v10e11578. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/11578. Acesso em: 9 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos originais