Composição centesimal da inflorescência do cacho da banana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59171/nutrivisa-2023v10e11128

Palavras-chave:

Valor energético, Coração da banana, Mangará. Nutrição

Resumo

A inflorescência do cacho da banana é um subproduto da bananeira que pode ser chamado de mangará, flor, coração, olho ou ponta da banana, dependendo da cultura, fatores históricos e sociais da região. Pode ser usado como suplemento nutritivo em produtos alimentícios, como aditivo alimentar, na culinária, na medicina e na farmacologia. O estudo tem como objetivo analisar a composição centesimal da inflorescência do cacho da banana e comparar os resultados com artigos apresentados na literatura. A amostra foi coletada, macerada e analisada, de acordo com o Instituto Adolf Lutz (2005) para umidade, cinzas e lipídios e de acordo com AOAC (1997) para proteínas, já os carboidratos foram quantificados por diferença. A inflorescência do cacho da banana apresentou 90,03% ± 0,18 de umidade, 1,53% ± 0,03 de cinzas, 1,40% ± 0,04 de proteína, 0,52% ± 0,03 de lipídio, 6,52% de carboidrato e 36,36 Kcal de valor energético. Sendo assim, esse é um alimento que possui potencial para novas maneiras de utilização por sua conformação nutricional, e pelo fácil acesso a este alimento, já que o Brasil possui uma elevada produção de bananas.

 

Referências

Amornlerdpison, D.; Choommongkol, V.; Narkprasom, K.; Yimyam, S. Bioactive Compounds and Antioxidant Properties of Banana Inflorescence in a Beverage for Maternal Breastfeeding. Applied Science, v. 11, n. 343, 2021.

Association of Official Analytical Chemists. Official Methods of Analysis. 13th ed. Washington. AOAC. 1997. p.858.

BRASIL - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2021. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/explica/producao-agropecuaria/banana/br. Acesso em: 20/12/2022

CORREA, M.; BOMBARDELLI, M. C.; FONTANA, P. D.; BOVO, F.; MESSIAS-RAZÃO, I. J.; MAURER, J. B. B.; CORAZZA, M. L. Bioactivity of extracts of Musa paradisiaca L. obtained with compressed propane and supercritical CO2. Journal Supercritical Fluids, v. 122, p. 63–69, 2017.

FELIX, E. S.; PEREIRA, D. D.; NASCIMENTO, G. V.; LIRA, E. C.; OLIVEIRA FILHO, T. J.; MACHADO, J. A. O.; SOUSA, C. G. Diagnóstico do cultivo da banana em uma região do Brejo Paraibano. Brazilian Journal of Developement, v. 5, n. 12, p. 29616-29632, 2019.

FINGOLO, C. E.; BRAGA, J. M. A.; VIEIRA, A.C. M.; MOURA, M. R. L.; KAPLAN, M. A. C. The natural impact of banana inflorescences (Musa acuminata) on human nutrition. Anais da Academia Brasileira de Ciências, v. 84, n. 4, p. 891-898, 2012.

INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Métodos químicos e físicos para análise de alimentos, 4.ed. São Paulo, Inst. Adolfo Lutz, 2005.

KRISHNAN S. A.; SINIJA V. R. Proximate Composition and Antioxidant Activity of Banana Blossom of Two Cultivars in India. International Journal of Agriculture and Food Science Technology, v. 7, n. 1, p. 13-22, 2016.

Lau, B. F.; Kong, K. W.; Leong, K. H.; Sun, J.; He, X.; Wang, Z.; Mustafa, M. R.; Ling, T. C.; Ismail, A. Banana inflorescence: Its bio-prospects as an ingredient for functional foods. Trends in Food Science & Technology, v. 97, p. 14-28, 2020.

LICHTEMBERG, L.A.; LICHTEMBERG, P. S. F. Avanço na bananicultura brasileira. Revista Brasileira Fruticultura, v. 33, p. 29-36, 2011.

MADEIRA, N. R.; BOTREL, N. Contextualizando e resgatando a produção e o consumo das hortaliças tradicionais da biodiversidade brasileira. Revista Brasileira de Nutrição Funcional, v.43, n.78, 2019.

MOREIRA, D. B.; DIAS, T. J.; ROCHA, V. C.; CHAVES, A. C. T. A. Determinação do teor de cinzas em alimentos e sua relação com a saúde. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, v.7, n.10, 2021.

NOVIDIYANTO, N.; ENARDI, O. P.; DEVRIANY, A.; PRATIWI, A. P.; AIRUNI, M. Acceptability and antioxidant activity level of shredded banana flower-chicken meat. Amerta Nutrtition, v. 4, p. 299–306, 2020.

RAVINDRAN, A.; JOHN, J. A.; JACOB, S. Nutritional, functional and shelf-life assessment of processed banana inflorescence (Musa paradisiaca). Journal of Postharvest Technology, v. 9, n. 2, p. 58-70, 2021

SANTOS, M. C.; ISQUERDO, A. N. O LÉXICO DAS REGIÕES NORTE E SUL: DISCUTINDO DADOS DO PROJETO ALiB. Revista Philologus, n. 67, p. 967-979. Supl.: Anais do IXI SINEFIL. Rio de Janeiro: CiFEFiL, 2017.

SANTOS, N. V. S.; GOMES, K. M. S.; GONDIM, D. N. M. Prospecção de Patentes Sobre o Uso Fitoterápico da Bananeira (Musa spp.) no Tratamento de Sintomas da Intolerância ao Glúten e Doença Celíaca. Cadernos de Prospecção, v. 15, n. 4, p. 1177-1193, 2022.

SCHMIDT, M. M.; KUBOTA, E. H.; PRESTES, R. C.; MELLO, R. O.; ROSA, C. S.; SCAPIN, G.; FERREIRA, S. Development and evaluation of pork burger with added natural antioxidant based on extract of banana inflorescence (Musa cavendishii). CyTA-Journal Foods, v. 14, p. 280–288, 2016.

SILVA, A.C.P; SARTORI, G. V.; OLIVEIRA, A. L. Composição nutricional do coração da bananeira e sua utilização como um alimento alternativo. Revista de Saúde e Biologia, v.9, n. 2, p. 40-45, 2014.

TULER, A. C.; PEIXOTO, A. L.; SILVA, N. C. B. Plantas alimentícias não convencionais (PANC) na comunidade rural de São José da Figueira, Durandé, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia, v. 70, n. e01142018, p. 1-12, 2019.

ZOU, F.; TAN, C.; ZHANG, B.; WU, W.; SHANG, N. The Valorization of Banana By-Products: Nutritional Composition, Bioactivities, Applications, and Future Development. Foods, v. 11, 3170, 2022.

Downloads

Publicado

2023-11-24

Como Citar

SILVA, M. A. F. da; PEREIRA, S. de A.; SILVA, A. N. S.; XAVIER, S. A.; SALES, L. P.; ASSIS, R. C. de. Composição centesimal da inflorescência do cacho da banana. Nutrivisa - Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde, Fortaleza, v. 10, n. 1, 2023. DOI: 10.59171/nutrivisa-2023v10e11128. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/nutrivisa/article/view/11128. Acesso em: 10 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos originais