Sobre esse gênero que não nos pertence e os poderes a nos pertencer
DOI:
https://doi.org/10.23845/kgt.v15i2.791Palavras-chave:
gênero, performance, arendt, butler, despentesResumo
Partindo da ideia de que os gêneros são construções da vida humana, que como todas as demais estão limitadas a demandas culturais, neste artigo me apropriarei um pouco do que já pensou Hannah Arendt, Judith Butler, Virginie Despentes, entre outros, para pensarmos quais outras elaborações poderíamos alcançar. Essas mulheres são exemplos de que a crítica à tradição não repercute em vazios inférteis, mas o terreno e a condição para o novo. Alçar voos para além da casa e adquirir mais responsabilidades no mundo do trabalho não significou liberação. Que outras performances estejam por vir e que nenhum poder seja dispensado.