O contrato social:
Os limites da unidade teórica e da revolução
DOI:
https://doi.org/10.23845/kalagatos.v4i8.5858Palavras-chave:
Alienação, História, Natureza, Liberdade, Revolução, Pacto SocialResumo
Este trabalho investiga a ligação sistemática entre os problemas levantados pelas duas primeiras obras de Rousseau sobre os conceitos de natureza e de civilização e as teses defendidas pelo Contrato Social. Examina, principalmente, o rigor metódico e o alcance da resposta engendrada pelo pacto social diante da crítica aos efeitos do progresso na vida homem: a aparência, a desigualdade e a servidão. Esse exame procura mostrar, primeiro, como o Contrato Social supera esses problemas a partir de uma teoria da soberania fundada na alienação total dos contratantes; depois, discute a natureza dessa resposta e o conceito rousseauniano de liberdade para, finalmente, concluir em favor de algumas razões que sustentam que a obra política de
Rousseau se mantém no domínio teórico do dever ser.