Ateu de sistema ou louco ébrio de Deus? O Deus / Natureza de Bento Espinosa
Palabras clave:
Espinosa. Ateísmo. Pierre Bayle. Novalis. Deus.Resumen
Neste texto propomos uma reflexão sobre o ateísmo de Espinosa, começando pela abordagem sucinta de dois modelos divergentes de leitura quanto à religiosidade do filósofo, procurando perceber as razões das mesmas. Recorreremos depois ao que Espinosa disse sobre o assunto, analisando algumas cartas nas quais se defende das acusações quanto à sua descrença, explicando o seu posicionamento. Num terceiro momento usaremos o Tratado Teológico-Político para reconstituir a visão cristológica de Espinosa. E a concluir o itinerário retomaremos o tema de Deus, contrastando as teses defendidas nos livros I e V da Ética.
Abstract
In this paper we propose a reflection on Spinoza’s atheism starting with a succinct approach of the two diverging models of reading of his religiosity, looking for its reasons. For that we use what Spinoza itself said about it through the examination of his letters in which he defends himself of accusations of disbeliefs, explaining his beliefs. In a third moment we use the Theological- Political Treatise to reconstitute Spinoza’s view of Christ and to conclude we get back to the God theme, contrasting books I and V from the Ethics.
Key-words: Espinosa. Atheism. Pierre Bayle. Novalis. God.