Revista Conatus - Filosofia de Spinoza (ISSN 1981-7509) https://revistas.uece.br/index.php/conatus <p>A <strong>Revista <em>Conatus</em> - Filosofia de Spinoza</strong>(ISSN 1981-7509) é um periódico eletrônico de conteúdo filosófico, editada e mantida pelo <a title="GT Benedictus de Spinoza" href="https://benedictusdespinoza.pro.br/index.html">GT Benedictus de Spinoza</a> e vinculada ao Projeto de Pesquisa <a title="Grupo de Pesquisa" href="http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/1615144337242375">A Fundamentação Política em Benedictus de Spinoza</a> e ao <a title="LETRAFIL" href="https://benedictusdespinoza.pro.br/letrafil.html">Laboratório de Tradução Especializada - LETRAFIL</a> com o apoio do <a href="https://www.uece.br/ppgfil/">PPGFil - Programa de Pós-Graduação em Filosofia</a> da Universidade Estadual do Ceará - UECE com periodicidade semestral até o ano de 2018, quando passou a ter periodicidade anual. Levando em consideração critérios classificatórios de nossa revista, no ano de 2023 alteramos novamente a periodicidade para semestral. E, em 2024, novamente atendendo critérios editoriais e visando a melhoria do fluxo editorial, passamos a adotar o sistema de "fluxo contínuo" com periodicidade anual, no qual os textos vão sendo publicados à medida em que a avaliação for finalizada e o texto aprovado. No início do ano seguinte, publicaremos uma edição integral com todos os textos publicados no ano anterior.</p> <p><strong>Os textos podem ser enviados nas principais línguas ocidentais: francês, inglês, espanhol, alemão e italiano, além do português, obviamente. </strong></p> <p>A <strong>Revista <em>Conatus</em> - Filosofia de Spinoza</strong> recebe textos originais, produto de estudos filosóficos, resenhas de livros publicados e traduções de textos, com autorização escrita do autor ou do detentor dos direitos autorais da obra original ou ainda de textos de domínio público conforme a legislação vigente. </p> <p><span style="vertical-align: inherit;"><a href="https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf"><strong>Qualis Capes 2017-2020: B2 Filosofia</strong></a><br /><strong>e-ISSN: 1981-7509</strong></span></p> pt-BR <p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License" /></a></p> revistaconatus@terra.com.br (Emanuel Angelo da Rocha Fragoso) fabiolasoaresguerra@gmail.com (Fabíola Soares Guerra) Fri, 14 Feb 2025 01:31:38 -0300 OJS 3.3.0.13 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Revista Conatus - V16N27 - Ano de 2024 - Edição integral https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13581 Emanuel Angelo da Rocha Fragoso (Editor) Copyright (c) 2025 Emanuel Angelo da Rocha Fragoso (Editor) https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13581 Fri, 14 Feb 2025 00:00:00 -0300 Através do espinosismo https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/14929 <p>Na entrevista, concedida a pesquisadoras do Sive Natura, Centro de estudos espinosanos da Universidade de Bolonha, o autor busca apresentar, em linhas gerais e de maneira clara para um público não-especialista, o seu trajeto de pesquisa no interior da obra de Espinosa e, sob inspiração espinosana, noutros campos e autores.</p> Homero Silveira Santiago Copyright (c) 2025 Homero Silveira Santiago https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/14929 Fri, 14 Feb 2025 00:00:00 -0300 El Determinismo de Spinoza, el Control de la Orientación y la Responsabilidad Moral https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13165 <p>El determinismo de Spinoza es frecuentemente considerado como uno que no considera la responsabilidad moral. Este articulo se enfoca en establecer ese sentimiento como incorrecto. El determinismo de Spinoza es derivado de su concepto de Dios, y este concepto no niega la responsabilidad. En establecer la responsabilidad moral considerando el determinismo, este articulo usara lo que John Fischer nombra el ‘control de la orientación.’ Este control, el que se supone que Spinoza estaría de acuerdo, establece la responsabilidad moral.</p> Abraham Garcia Casillas Copyright (c) 2024 Abraham Garcia Casillas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13165 Tue, 28 Jan 2025 00:00:00 -0300 O conatus do samba https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13529 <p>O objetivo deste trabalho é apresentar o samba como mais uma experiência apropriada à vida sábia, conforme elencado por Spinoza em E4P45S2. Trata-se de experimentar um efeito que permite que cada um se refaça através de uma prática comum (<em>communi praxi</em>), orientada pelo princípio da alegria. O samba, portanto, é um recurso capaz de afirmar a vida em comum e será, aqui, analisado em todos os seus atos: desde a sua composição até o encontro festivo, momento no qual é afirmado o princípio da alegria e dissipado os efeitos do ódio e da consequente divisão do corpo social. Através do samba será evidenciado como os escravos estavam organizados na libertação de sua existência, pois muito além de mera celebração, culto às divindades e lazer, o samba era uma alternativa de vivência da liberdade, no qual o corpo rememorava a liberdade outrora furtada.</p> <p>&nbsp;</p> Alex Leite, Diana Calasans Copyright (c) 2024 Alex Leite, Diana Calasans https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13529 Tue, 28 Jan 2025 00:00:00 -0300 Aclaraciones sobre el concepto de conatus en Spinoza https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13551 <p>Este trabajo tiene el propósito de probar dos tesis fundamentales acerca del <em>conatus</em> en Spinoza, a saber: primero, que E3P6 no es ni añade nada distinto a E3P4 y E3P5; y segundo, que el <em>conatus</em> no es aquello que determina a las cosas a hacer lo que sirve para su conservación. Para probarlas, la investigación comienza con un repaso sucinto de las principales tesis de algunos de los más destacados defensores de la ya consuetudinaria interpretación del <em>conatus</em>, así como de los más célebres reproches que a dicha noción se dirigen, tales como el suicidio, la inconsistencia del argumento del <em>conatus</em> o la incompatibilidad de éste con un sistema filosófico eminentemente antiteleológico. Se mostrará que la lectura sobre la que se elevan estas críticas es errónea, para terminar presentado la aquí defendida como más coherente con el conjunto del pensamiento del hispanojudío, e inmune a los problemas mencionados.<span class="Apple-converted-space"> </span></p> Ángel Vicens Serantes Copyright (c) 2024 Ángel Vicens Serantes https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13551 Tue, 28 Jan 2025 00:00:00 -0300 A crítica do livre-arbítrio em Deus e no homem segundo Benedictus de Spinoza na Ética https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/14967 <p>Neste artigo propomos apresentar uma introdução à ontologia de Benedictus de Spinoza (1632-1677), destacando alguns de seus principais conceitos a partir de sua obra <em>Ética – demonstrada em ordem geométrica</em>, tais como: o rigor do sistema spinozano, a definição de substância, de atributo e de modos, o conceito de homem, a relação entre a mente e o corpo, o conceito de <em>conatus</em> e de Deus, enquanto substância absoluta. Além disso, apresentaremos a crítica spinozana ao conceito de livre arbítrio, a partir do conceito de Spinoza de liberdade. Nosso objetivo é construir uma argumentação que possibilite compreender porque Spinoza refuta o livre arbítrio para o homem e quais os elementos que apresenta para esta recusa.</p> Aparecida Aguiar Moraes Torres Copyright (c) 2025 Aparecida Aguiar Moraes Torres https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/14967 Fri, 14 Feb 2025 00:00:00 -0300 O livre-arbítrio na filosofia de Spinoza e o percalço com o estoicismo https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13318 <p>A disposição dos homens na natureza é um tema fulcral para a filosofia de Spinoza. A <em>Ética</em> constrói uma visão totalizante da natureza, de uma unidade indissolúvel, a substância una que coincide com o próprio Deus. Os homens são partes da natureza, entrepostos em um arranjo de coisas que dirime o livre-arbítrio. Entretanto, o panteísmo metafísico de Spinoza revela uma peculiar afinidade com a física dos estoicos. Nesse sentido, é oportuno apurar a relação de Spinoza com o estoicismo, um ingrediente elementar, que permite explorar as fronteiras e o alcance da liberdade dos homens. O presente artigo realiza um estudo aprofundado da <em>Ética</em> de Spinoza para, em suma, confrontar os diversos pontos de sintonia e atrito entre a sua filosofia e o estoicismo.</p> Bruno Alonso Copyright (c) 2024 Bruno Alonso https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13318 Tue, 28 Jan 2025 00:00:00 -0300 Deus enquanto fim ético https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/14921 <p>A felicidade é um dos temas mais relevantes para a metafísica e para a ética filosófica remontando desde a antiguidade grega, com a noção de <em>eudaimonia </em>aristotélica. Na modernidade, o filósofo seiscentista holandês Benedictus de Spinoza (1632-1677) apresentou uma concepção <em>sui generis</em> sobre felicidade ou beatitude (<em>beatitudo</em>) a partir de uma ontologia segundo a qual Deus aparece como uma causa imanente e autoprodutora da realidade. No pensamento spinozano, Deus e Felicidade tornam-se fins éticos imanentes para o homem, uma vez que este deve reconhecer sua necessária união com Deus, a substância absolutamente infinita, e, nesse sentido, ele pode ser feliz ao conhecer a causa de todas as coisas. Neste artigo, analisaremos a questão da felicidade segundo a leitura e perspectiva de três obras do pensador holandês: <em>Breve Tratado</em>, <em>Tratado da emenda do Intelecto</em> e <em>Ética</em>.</p> Carlos Wagner Benevides Gomes Copyright (c) 2025 Carlos Wagner Benevides Gomes https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/14921 Tue, 28 Jan 2025 00:00:00 -0300 Sistemas auto-organizados e Conatus: https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/14923 <p>Este trabalho estabelece um diálogo entre o biofísico Henri Atlan e o filósofo seiscentista Benedictus de Spinoza. A análise traça um paralelo entre a teoria de autoconservação de Atlan e o conceito spinozano de <em>conatus</em>, considerado a essência atual da própria coisa, ou melhor, o esforço para perseverar em seu ser. Ao fazer uso de um referencial múltiplo, Atlan investiga a relação entre a auto-organização, no sentido moderno, e o processo de perseverar no ser em Spinoza. Os sistemas auto-organizados são um modo de descrever uma das propriedades dos organismos, ou seja, sua capacidade de auto-organizarem-se. O que implica dizer que o organismo humano, assim como outros organismos vivos, é um sistema auto-organizado. Posto isto, ousa-se afirmar que a auto-organização, aqui pensada como a natureza inteira, nada mais é que a causa de si mesmo, ou como diria Spinoza, a própria essência das coisas enquanto inseparáveis uma das outras. O esforço de perseveração no ser em Spinoza consiste na conservação da capacidade de ser ativo do indivíduo, o que implica em um esforço de aumento da sua potência de agir e de pensar (<em>conatus</em>). Portanto, seguindo as percepções de Atlan (2003), o <em>conatus</em>, enquanto desejo de devir ou desejo de perseverar no ser, é um esforço de permanecer em um estado dinâmico que, por sua vez, desenvolve-se por meio da dinâmica dos encontros. O mesmo ocorre nas estruturas de funcionamento e desenvolvimento dos organismos.</p> Claudio de Souza Rocha, Elainy Costa da Silva Copyright (c) 2025 Claudio de Souza Rocha, Elainy Costa da Silva https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/14923 Fri, 14 Feb 2025 00:00:00 -0300 A fundação da política e a instituição do Direito a partir da crítica de Espinosa ao universalismo moral kantiano https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13418 <p>A filosofia de Baruch de Espinosa (1632-1677), filósofo holandês do século XVII, é oposta à filosofia de Immanuel Kant (1724-1804), filósofo alemão do século XIX. Dentre outras razões, a filosofia espinosana refuta qualquer perspectiva que se baseie em fundamentos universalmente válidos para o ajuizamento das condutas humanas, como defendia Kant. O objetivo deste trabalho é expor a crítica de Espinosa ao universalismo moral kantiano e, partindo das premissas defendidas pelo filósofo, indicar parâmetros que torne possível defender uma teoria política e uma teoria do direito compatíveis com o sistema filosófico espinosano.</p> Francisco Yrallyps Mota Chagas Copyright (c) 2024 Francisco Yrallyps Mota Chagas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13418 Tue, 28 Jan 2025 00:00:00 -0300 “Não é do poder do Príncipe examinar os segredos da alma” https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13445 <p>O presente artigo possui o objetivo de analisar as convergências e divergências sobre a defesa da liberdade de pensamento e de crença por Manuel Fernandes de Vila Real e Baruch de Spinoza, ambos com histórico familiar sefardita e críticos dos regimes teológico-políticos ibéricos. Em um primeiro momento, será abordada a influência do marranismo em Spinoza a partir de Uriel da Costa e Juan de Prado. Posteriormente, analisar-se-á o caso de Manuel Fernandes de Vila Real, cristão-novo e diplomata extraoficial de D. João IV, atuando na França, que foi processado e morto pela Inquisição de Lisboa em 1652. Vila Real, em sua obra <em>“El Político Cristianíssimo”,</em> critica a Inquisição e a superstição, defendendo que a liberdade de crença dos súditos não é prejudicial para a estabilidade do reino, o que evidencia interessantes ressonâncias com a defesa da liberdade de pensamento e a crítica ao teológico-político feita por Spinoza no “Tratado Teológico-Político”.</p> Hannah de Gregorio Leão Copyright (c) 2024 Hannah de Gregorio Leão https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13445 Tue, 28 Jan 2025 00:00:00 -0300 A felicidade na compreensão de Benedictus de Spinoza: https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13196 <p>Benedictus de Spinoza (1632-1677), filósofo holandês, ao escrever sua Ética Demonstrada Segundo a Ordem Geométrica (<em>Ethica Ordine Geometrico Demonstrata</em>), obra que será nosso arcabouço teórico, rompe com a tradição filosófica por diversas vezes. Uma destas rupturas é anunciada no axioma 3 da parte II, quando os afetos do ânimo são categorizados como modos de pensar (E2Ax3). Porém, é a parte III que ele dedica à natureza e à virtude dos afetos (<em>affectus</em>), sendo a sua definição uma das mais significativas para a compreensão da natureza humana. Assim, afeto é compreendido por Spinoza como as afecções (<em>affectio</em>) do corpo que aumentam ou estimulam, diminuem ou refreiam sua potência de agir e, ao mesmo tempo, as ideias dessas afecções (E3Def3). Estes afetos podem ser ativos e passivos (E3Def3Exp). Os afetos passivos são as paixões quando somos causa adequada de nossas afecções, enquanto os afetos ativos são as ações, quando somos causa adequada das afecções. Quando os afetos estão relacionados com a imaginação, primeiro gênero de conhecimento, segundo Spinoza, eles são as paixões. Estas fazem com que sejamos causa inadequada de nossos desejos, pois somos apenas parcialmente causa daquilo que sentimos, fazemos e desejamos, o que nos leva à servidão. O conceito de servidão é entendido como a impotência humana de regular e refrear a força dos afetos, de modo que o homem submetido a ela não domina a si mesmo, ficando à mercê da Fortuna. Assim, constatada a naturalidade dos afetos e sua inevitabilidade, como podemos ser causa adequada, mais potentes? Resumidamente, podemos constatar, com Spinoza, que nós podemos deixar de viver sob o domínio das paixões e se afastar da servidão a partir do conhecimento da rede causal dos afetos, encontrando meios para evitar as paixões tristes, buscando as paixões alegres e o afeto desejo, alcançando, assim, a tão almejada felicidade. Concluímos que a nossa tarefa é nos esforçarmos para ser essa causa adequada que eleva nossa potência e fortalece nosso <em>conatus</em>, por conhecer as causas das quais somos determinados a agir, e dessa forma, possamos ser felizes.</p> Jocilene Matias Copyright (c) 2025 Jocilene Matias https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13196 Tue, 28 Jan 2025 00:00:00 -0300 O materialismo histórico-dialético espinosano https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13454 <p>O método reflexivo do autor da <em>Ética </em>é considerado uma anomalia na constelação filosófica de seu tempo. Ao negar o estatuto da transcendência e recusar qualquer privilégio gnoseológico do <em>cogito </em>cartesiano, inaugurou uma matriz teórica inédita, que rejeita “qualquer dissociação entre direito e poder” (Montang, 1998, p. 17). Este artigo é um ensaio, que pretende contribuir com a história da filosofia materialista, nas palavras de Negri, ainda pouco divulgada, ao identificar algumas estruturas teórica-metodológicas da obra de Espinosa que, como propomos, são uma chave que nos auxiliam a compreender a novidade espinosana, como “antecessora do materialismo dialético” (Deborin, 1952, p. 14).</p> Kissel Goldblum Copyright (c) 2024 Kissel Goldblum https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13454 Tue, 28 Jan 2025 00:00:00 -0300 Spinoza explicado para minha turma de Ensino Médio https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/12915 <p>O artigo explora a Ética de Spinoza, criando um relato sobre os aspectos principais da filosofia do pensador. Trata-se de abordar, de maneira especulativa e exploratória, a ideia de Deus, seus infinitos atributos e modos de existir; de perceber como os modos de existir se encontram e se afetam; e uma noção dos três gêneros do conhecimento. A ideia do texto é oferecer uma leitura da Ética para estudantes do Ensino Médio, de maneira que possam compreender a consistência da filosofia prática de Spinoza em suas vidas.</p> Nilton Pereira Copyright (c) 2025 Nilton Pereira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/12915 Tue, 28 Jan 2025 00:00:00 -0300 Anotações para uma clínica do improviso com Baruch Spinoza https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13676 <p>Neste ensaio trataremos de pensar a prática clínica a partir da esquizoanálise à luz de Benedictus de Spinoza, com o intuito de compreender as influências epistemológicas da esquizoanálise e pensar em suas possíveis implicações na clínica psicológica. Construímos um percurso de pensamento sobre a clínica no encontro com a imanência, em especial, na prática de improvisar na dança, constituindo o que chamamos de “clínica do improviso”. A improvisação na dança como um fazer estético-político se mostra de grande importância para a prática clínica psicológica, pois permite ordenar a vida e compor sem deformar. Possibilita encontrar no outro algo que faz diferenciar a própria potência, considerando que improvisar é compor relações com outros corpos exteriores e interiores.</p> Taís Carvalho Soares, Luciene de Fátima Rocinholi Copyright (c) 2025 Taís Carvalho Soares, Luciene de Fátima Rocinholi https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/13676 Tue, 28 Jan 2025 00:00:00 -0300 A refutação do dualismo cartesiano e do livre-arbítrio no pensamento filosófico de Benedictus de Spinoza https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/14925 <p>O presente trabalho, através de uma análise sistemática filosófica, explicita as principais diferenças entre as ideias do pensador holandês, Benedictus de Spinoza (1632-1677), e do pensador francês, René Descartes (1596-1650) a despeito de Deus e da liberdade humana sobretudo no que diz respeito à noção de livre-arbítrio. Nossa hipótese é a de que para demonstrar o conceito de Deus de forma filosófica Spinoza o concebe como o Ente absolutamente infinito, e, fundamentalmente, como única Substância. E, por ser a Substância causa não transitiva e causa que se autoproduz, ao mesmo tempo, produz e causa todas as coisas de forma determinada. Conclui-se que Spinoza ao apresentar uma filosofia alicerçada em um monismo substancial e absoluto, além de refutar a ideia do dualismo cartesiano também refuta a noção de livre-arbítrio.</p> Viviane Silveira Machado Copyright (c) 2025 Viviane Silveira Machado https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/14925 Fri, 14 Feb 2025 00:00:00 -0300 Editorial https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/14920 Emanuel Angelo da Rocha Fragoso (Editor) Copyright (c) 2025 Emanuel Angelo da Rocha Fragoso (Editor) https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/14920 Tue, 28 Jan 2025 00:00:00 -0300