Imagem, Alteridade e Memória na América Latina - Entre o Reconhecimento e a Desobediência Epistêmica
DOI:
https://doi.org/10.52521/poly.v18i3.15535Palabras clave:
Filosofia da Imagem, Reconhecimento, Desobediência Epistêmica, América Latina, Fenomenologia do Visível, Memória ColetivaResumen
Este artigo analisa o papel das imagens na constituição da memória coletiva e identidade na América Latina, destacando sua importância nas disputas por reconhecimento e pertencimento simbólico em contextos de colonialidade. Articula contribuições da fenomenologia e debates decoloniais latino-americanos, incluindo autores como Levinas, Dussel, Mignolo e Quijano. Discute colonialidade visual, desobediência epistêmica e alteridade, examinando experiências concretas de insurgência visual. Conclui propondo uma reflexão ética e política sobre a imagem como prática filosófica e situada, ressaltando sua potencialidade crítica para reconfigurar narrativas hegemônicas e restaurar dignidade às representações visuais marginalizadas.
Descargas
Citas
BARTHES, Roland. A câmara clara: nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: ______. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 2012.
CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 2015.
CUSICANQUI, Silvia Rivera. Ch’ixinakax utxiwa: uma reflexão sobre práticas e discursos descolonizadores. São Paulo: N-1 Edições, 2015.
DUSSEL, Enrique. Ética da Libertação: Na Idade da Globalização e da Exclusão. Petrópolis: Vozes, 1998.
HEGEL, G. W. F. Fenomenologia do espírito. Tradução: Paulo Meneses. Petrópolis: Vozes, 2008.
HEGEL, G. W. F. Enciclopédia das ciências filosóficas em compêndio. Tradução: Paulo Meneses. Petrópolis: Vozes, 2006.
HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. Tradução: Luiz Repa. São Paulo: Editora 34, 2003.
LEVINAS, Emmanuel. Totalidade e infinito. Tradução: José Naffah. Lisboa: Edições 70, 2008.
LEVINAS, Emmanuel. Ética e infinito: diálogos com Philippe Nemo. Lisboa: Edições 70, 2008.
MIGNOLO, Walter. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Caderno CRH, Salvador, v. 21, n. 53, p. 25-47, 2008.
NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia. Tradução: J. Guinsburg. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
PLATÃO. A República. Tradução: Maria Helena da Rocha Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2009.
ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição: notas para uma vida não capturada. São Paulo: N-1 Edições, 2018.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez, 2006.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.
SEGATO, Rita Laura. La nación y sus otros: raza, etnicidad y diversidad religiosa en tiempos de políticas de la identidad. Buenos Aires: Prometeo Libros, 2007.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 JAIR FERNANDO ALVES DA SILVA

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.






