Polymatheia - Revista de Filosofia
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<p>A<strong> Polymatheia - Revista de Filosofia</strong> foi criada em 2007, segundo a iniciativa de alunos e professores do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Estadual do Ceará - PPGFIL-UECE. Desde sua criação, os editores do periódico vêm se empenhando para trazer aos leitores, semestralmente, novas edições com <span style="font-size: 0.875rem;">artigos inéditos, resenhas, ensaios e traduções, visando à divulgação de textos de professores e pesquisadores alunos dos programas de pós-graduação (mestrado e doutorado) </span><span style="font-size: 0.875rem;">em Filosofia e áreas afins, do Brasil e de outros países</span>. </p> <p><span style="vertical-align: inherit;">Qualis Capes 2017-2020: B1 Filosofia; Artes; Ensino<br />e-ISSN: <span data-sheets-value="{"1":2,"2":"1808-804X"}" data-sheets-userformat="{"2":14337,"3":{"1":0,"3":1},"14":{"1":3,"3":1},"15":"Arial","16":10}">1808-804X</span> | ISSN: <span data-sheets-value="{"1":2,"2":"1984-9575"}" data-sheets-userformat="{"2":14337,"3":{"1":0,"3":1},"14":{"1":3,"3":1},"15":"Arial","16":10}">1984-9575</span></span></p>EdUECEpt-BRPolymatheia - Revista de Filosofia1984-9575<p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License" /></a></p>O GÊNERO MUXE E SUA SUBVERSAO À LÓGICA COLONIAL DE GÊNERO/SEXUALIDADE
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<p>As sociedades originárias Abya Yala compreendiam o gênero de forma não binária, um transitar entre ‘estar’ masculino ou ‘estar’ feminino, ou entre outros. Utilizo o verbo <em>estar</em> e não o verbo <em>ser</em>, descrevendo a dinâmica nestas sociedades. Antes mesmo de Butler e autores pós-modernos trazerem o termo <em>queer</em>, performatividade de gênero, as narrativas indígenas e suas concepções de mundo já carregavam uma fluidez de gênero e sexualidade. É importante destacar que as culturas e tradições dos povos Abya Yala são diversas, contém singularidades únicas, minha intenção não é generaliza-las, mas apresentarei alguns aspectos sobre gênero/sexualidade dos muxe no México.</p>Aline de Oliveira Rosa
Copyright (c) 2024 Aline de Oliveira Rosa
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2024-07-142024-07-141711247BRANQUITUDE CRÍTICA
https://revistas.uece.br/index.php/revistapolymatheia/article/view/11859
<p align="justify">Esse trabalho tem como objetivo geral a construção de ações antirracistas executadas por pessoas brancas, de maneira mais coerente. Como objetivo específico pretendemos apresentar as fases vivenciadas por pessoas brancas dispostas às transformações práticas a partir da necessidade da justiça. A hipótese é a de que, pelo menos, duas dessas fases são obrigatórias para a mudança do paradigma do/a branco/a “salvador” para a do/a branco/a capaz de compreender sua obrigação enquanto cidadã/ão. Essas fases são as seguintes: a vergonha, a negação e a responsabilização.</p>Ana Gabriela Colantoni
Copyright (c) 2024 Ana Gabriela Colantoni
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2024-07-142024-07-141714864QUE É A METAFÍSICA PARA NIETZSHCE E PARA HEIDEGGER?
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<p>Este artigo lança luz sobre alguns aspectos da crítica à metafísica de Nietzsche e Heidegger, a fim de responder as seguintes perguntas: estes dois são ou não metafísicos? E se analisarmos Heidegger sob os parâmetros da crítica à metafísica de Nietzsche e, o inverso, Nietzsche sob os parâmetros da crítica de Heidegger, a que respostas chegaremos? Tais perguntas, dar-nos-ão subsídios para examinarmos até que ponto ambos os filósofos se afastaram da metafísica, por eles criticada até as últimas consequências, além de apontar se há ou não aspectos metafísicos de quaisquer espécies na filosofia de Nietzsche e Heidegger.</p>Antonio Joel Lima da SilvaElane Santos Ferreira Boaes
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2024-07-142024-07-141716593A INTERCONEXÃO ENTRE PODER, SABER, GÊNERO E SEXUALIDADE:
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<p>Este estudo, situado na filosofia contemporânea, propõe a interação entre as ideias pensadas por Michel Foucault e Judith Butler. Este trabalho visa examinar a inter-relação entre <em>poder</em>, <em>saber </em>e <em>sexualidade</em> em <em>História da sexualidade I: A Vontade de Saber</em>, publicado em 1976, por Michel Foucault, e no primeiro capítulo de <em>Problemas de Gênero : Feminismo e Subversão da Identidade</em>, publicado em 1990 por Butler, aprofundando-se nas principais teorias desses pensadores. Foucault diz que nunca se lida com <em>poder </em>sem, ao mesmo tempo, incitar, formar, constranger etc., algo que se descreve como uma rede de <em>poder</em>/saber. Segundo ele, o <em>poder </em>não é unidirecional, mas inseparável do conhecimento. Butler, por outro lado, focou nos desafios emanados das normas de <em>gênero </em>, elaborando a teoria da performatividade. A análise de Foucault explora instituições sociais e seus mecanismos de controle, enquanto Butler desafia as tradições de <em>gênero </em>, vendo-as como construções sociais dinâmicas e repetidas, e não uma <em>identidade </em>estável. Ela foca nas normas de <em>gênero </em> como expressões diretas de <em>poder </em>e controle social, complementando a abordagem foucaultiana. Uma análise proposicional que se dirige para a interlocução desses autores permite vislumbrar uma conexão entre suas teorias, com uma influência dos estudos de Foucault sobre Butler. A complementaridade que <em>poder</em>ia ser criada entre a ênfase de Foucault na complexidade do <em>poder</em>-saber-<em>sexualidade</em> e a abordagem de Butler sobre a performatividade sugere uma convergência valiosa para a compreensão desta interação complexa entre <em>poder</em>, conhecimento e <em>sexualidade</em>.</p>Barbara Leandra
Copyright (c) 2024 Barbara Leandra
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2024-07-142024-07-1417194113A DIFERENÇA ENTRE CONSERVAÇÃO E DURAÇÃO NAS MEDITAÇÕES SOBRE FILOSOFIA PRIMEIRA DE DESCARTES
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<p>O texto explora a noção de duração em Descartes, destacando sua relação com o eu pensante. Apesar da ênfase na racionalidade, a duração transcende a temporalidade matemática inicialmente proposta pelo filósofo. As <em>Meditações</em> refletem a noção moderna de tempo, enquanto a distinção entre <em>duração</em> e <em>conservação</em> desafia essa compreensão histórica. A abordagem hermenêutica e contemporânea revela a complexidade do tempo na obra. A duração, fundamental para entender a temporalidade descontínua e a conservação, não é um mero acidente, mas uma necessidade epistemológica. Assim, considerar a duração no <em>cogito</em> não seria um erro psicologizante, mas uma compreensão essencial da consciência temporal.</p>Bruno Alves Macedo
Copyright (c) 2024 Bruno Alves Macedo
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2024-07-142024-07-14171114133 ARTE E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL:
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<p>O presente artigo aborda a crescente presença da Inteligência Artificial (IA) no cotidiano, destacando seu papel nas atividades artísticas. O objetivo principal é analisar o impacto da IA na criação artística, com uma abordagem filosófica e ética. As escolhas metodológicas envolvem uma investigação do estado atual da produção artística por meio de algoritmos, com destaque para questões éticas como autoria, originalidade e diversidade na arte. O artigo busca oferecer uma reflexão crítica sobre o uso da IA na produção artística, inspirando uma compreensão mais profunda do fenômeno e suas implicações, com referências teóricas notáveis de pensadores como Vilém Flusser, Michel Foucault e Gilles Deleuze, contribuindo para a promoção de um uso ético dessas tecnologias inovadoras.</p>Bruno Anderson Souza da Silva
Copyright (c) 2024 Bruno Anderson Souza da Silva
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2024-07-142024-07-14171134151O NASCIMENTO DA TRAGÉDIA:
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<p>Apolo e Dioniso são interpretados por Nietzsche como “forças oriundas da própria natureza”, através das quais, se podem captar as potências da vida e capturar a sua intensidade; contendo, é o que pretendemos mostrar, dimensões também educativas. Educação, neste caso, superaria a dimensão institucional da formação humana, se estenderia para um sentido mais ampliado, como “modo de vida”. Nietzsche avalia a arte não como algo externo ao homem, dissociado de sua existência real, mas uma forma de existir, diversa daquela que prevaleceu na cultura ocidental que priorizou o pensamento lógico-racional como norte fundamental.</p>Enock Silva Peixoto
Copyright (c) 2024 Enock Silva Peixoto
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2024-07-142024-07-14171152174O FASCISMO COMO ALIADO HISTÓRICO DA BURGUESIA:
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<p>O objetivo de nosso trabalho é apresentar o fascismo como tendência ideológica de direita, e desmistificar as análises que o colocam como forma organizada de governo e sistema econômico estabelecido. Não trataremos de analisar as origens, os fundamentos, a moral ou a ação fascista, trataremos exclusivamente do objetivo apresentado. Para a consecução de tal intento, demonstraremos que o fascismo – como tendência – age sempre em conformidade com a lógica do capital, ou seja, que o fascismo é regulado pelo capitalismo, e em todas as suas aparições ele age como defensor dessa lógica, mesmo quando o que mais chama atenção seja o seu conservadorismo e sua truculência anti-intelectual.</p>Francisco Ádila Ferreira de Almeida
Copyright (c) 2024 Francisco Ádila Ferreira de Almeida
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2024-07-142024-07-14171175190UMA TEORIA GERAL DO ESTADO MODERNO:
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<p>Este artigo tem como propósito apresentar uma análise e descrição dos fundamentos filosóficos do <em>Estado Moderno</em> a partir da obra do politólogo italiano Norberto Bobbio. Através de uma abordagem substancial e axiológica dos conceitos de <em>soberania</em>, <em>direitos individuais</em>, <em>divisão de poderes</em>, <em>contrato social</em> e <em>legitimidade</em>, bem como da leitura aproximada de obras clássicas da filosofia política, pretende-se demonstrar os movimentos de evolução do ordenamento estatal em termos modernos, desde as suas fundações históricas ao período contemporâneo. Não obstante, intenciona-se evidenciar as continuidades e rupturas correspondentes ao entendimento e aplicação das concepções em destaque, isto é, as diferenças e analogias principiológicas referentes à organização política tanto no passado quanto no presente. A metodologia utilizada nesta investigação consistirá na revisão bibliográfica e no estudo comparativo das obras de Bodin, Locke, Montesquieu, Rousseau e Weber, expostas à luz da compreensão com base na perspicácia do pensamento de Bobbio. Os resultados idealizados neste trabalho não apenas visualizam evidenciar como são e como deveriam ser as pedras angulares do <em>Estado Moderno</em>, mas se dispõem a relacioná-las substancial e axiologicamente com as noções de <em>democracia</em>, <em>direitos políticos</em>, <em>bem-estar social</em>, <em>igualdade</em> e <em>pluralismo</em>. </p>Jan Clefferson Costa de Freitas
Copyright (c) 2024 Jan Clefferson Costa de Freitas
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2024-07-142024-07-14171191213DA CIÊNCIA À ESTÉTICA:
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<p>A análise científica da loucura em Michel Foucault chega a uma forte conclusão, já nos idos de 1960: as ciências que buscam entender a loucura na verdade procuraram “capturá-la”. <em>História da loucura </em>termina sendo, assim, uma manifestação contra a hegemonia desses saberes dominantes e nos leva a uma questão filosófica mais relacionada com o problema das “diferenças” buscadas pelo Ocidente do que pelas identidades de certo objeto. Excluir ao invés de integrar. Mas qual a saída dada pelo autor? Pretendemos mostrar como Foucault realiza a passagem de uma perspectiva epistemológica para uma perspectiva estética (buscar a “vivacidade da loucura”), esta talvez sendo uma presença perene na sua <em>démarche</em>...</p>Jorge Alberto Rocha
Copyright (c) 2024 JORGE ROCHA
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2024-07-142024-07-14171214233VIOLÊNCIA REVOLUCIONÁRIA COMO EXPRESSÃO DE JUSTIÇA E INTERRUPÇÃO DO CURSO HISTÓRICO EM WALTER BENJAMIN
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<p>Pretende-se aqui mostrar que uma leitura atenta do texto <em>Para a crítica da violência</em>, escrito por Walter Benjamin em 1921, é de notável auxílio para a compreensão da revolução como ação interruptiva proposta pelo autor em suas teses “Sobre o conceito de história”, de 1940. Assim, são discutidos os fundamentos da categorização benjaminiana da violência e mostra-se como a violência revolucionária é compreendida não como tendo a justiça como meta, mas como sendo em si mesma expressão de justiça. Com isto, poder-se-á analisar em mais detalhes a oposição de Benjamin ao marxismo evolucionista e sua asserção de que a revolução constitui uma interrupção do processo histórico, e não seu resultado.</p>Leonardo Uderman
Copyright (c) 2024 Leonardo Uderman
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2024-07-142024-07-14171234255O DESESPERO COMO MÁ-RELAÇÃO E A MÁ-RELAÇÃO COMO DESENRAIZAMENTO:
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<p>Essa escrita objetiva situar a obra de Kierkegaard sobre o desespero, com ênfase na má-relação com a síntese finito-infinito (que define o ser humano), na consequente instauração da finitude característica da sociedade moderna. Diante disso, Simone Weil contribui para pensar a má-síntese envolvida em uma dimensão social desenraizada, e não somente voltada à existência individual do sujeito, como Kierkegaard pensou. Embora este enfatize a ordem existencial e aquela a ordem ética, demonstram ter percebido na relação infinito-finito um problema quanto a um tipo de desespero, aquele em que o ser humano é interditado de sua condição espiritual autêntica.</p>Letícia KayserMatheus Henrique dos Santos
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2024-07-142024-07-14171256272UMA REFLEXÃO SOBRE A ETICIDADE NO PENSAMENTO DE HEGEL
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<p>A partir de sua crítica ao formalismo presente na filosofia de Kant, Hegel promove uma reflexão filosófica e política mediante o seu conceito de “eticidade” (<em>Sittlichkeit</em>). Visando compreender o referido conceito, o presente artigo terá dois objetivos fundamentais: primeiro, analisar a “vida ética”, ou seja, compreender os domínios que a marcam: o direito abstrato, a moralidade e a eticidade, e, segundo, examinar sucintamente os períodos ou etapas nas quais a eticidade se manifesta, isto é, na família, na sociedade civil e no Estado.</p>Marco Antonio Montagner Giulianis
Copyright (c) 2024 Marco Antonio
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2024-07-142024-07-14171273285FEMINISMO E FILOSOFIA:
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<p id="E129" class="x-scope qowt-word-para-2"><span id="E130">O presente artigo tem como objetivo analisar </span><span id="E131">o problema da fundamentação da moral, tendo como referencial filosófico a crítica as formulações androcêntricas desenvolvidas pela Filosofia</span><span id="E132"> contemporânea. Esta crítica tem como aporte a crítica feminista desenvolvida por filósofas que, ao longo da História, procuraram expor os aspectos patriarcais presentes nas elaborações de autores clássicos, bem como, tentaram desenvolver uma compreensão do problema da fundamentação moral em nossa época, dentro de uma perspectiva de superação destes aspectos. Para tanto, fundamentamos nossa exposição a partir das elaborações de Zi</span><span id="E133">rbel</span><span id="E134"> e Pereira, a respeito da história do movimento feminista e da aproximação de algumas intelectuais deste movimento com os problemas e reflexões filosóficas. Por fim, procuramos trabalhar uma compreensão propositiva do problema moral tendo como referência as formulações propostas pela Ética do Cuidado, a partir da obra </span><span id="E135">Uma Voz Diferente</span><span id="E136"> de Carol Gilligan.</span><span id="E137"> </span><span id="E138"> </span></p> <p id="E140" class="x-scope qowt-word-para-2"> </p>Aparecida Oliveira
Copyright (c) 2024 Aparecida Oliveira
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2024-07-142024-07-14171286300FORMAÇÃO, EDUCAÇÃO, CONHECIMENTO E OS ARGUMENTOS DE JOHN DEWEY:
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<p>O pedagogo, psicólogo, filosofo, professor John Dewey tem uma grande discussão sobre formação do indivíduo, educação, currículo, lógica, psicologia e pedagogia, mas é mais conhecido pelos seus escritos na área da educação. Apoiada na dimensão bibliográfica, a presente tessitura descreve aspectos da literatura do filosofo em questão, tendo como finalidade exibir alguns aspectos sobre a formação, educação e conhecimentos deweyanos, refletindo como as ideias de John Dewey estão presentes na contemporaneidade. Em suma, textos dessa natureza são importantes por trazer singularidades trabalhadas, discutidas, pelo mencionado filósofo, bem como cenários vividos por Dewey, que estão registrados e arquivados nas bibliotecas físicas, virtuais, auxiliando-nos no diálogo na atualidade.</p>Miriam Barreto de Almeida Passos
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2024-07-142024-07-14171301310HEGEL, MARX E A RELEVÂNCIA DA REALIDADE NA FILOSOFIA DE HERBERT MARCUSE
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<p>Este ensaio é voltado às questões desenvolvidas por Herbert Marcuse em <em>The Relevance of Reality</em>, palestra de 1969. Na conferência, o filósofo ao mesmo tempo em que destacava a importância da materialidade da existência, da concretude da realidade para a filosofia, também frisava a importância da atividade filosófica na realidade, para elucidá-la e transformá-la. Retomando conteúdos e objetivos centrais do materialismo dialético, como a convergência entre consciência e existência, o percurso de Marcuse também recupera a tradição do pensamento clássico grego e do idealismo hegeliano, o modo como apresenta a tensão entre pensamento e realidade contingente, universal e particular, lógica e política.</p>Paulo Glayson Lima LopesAlberto Dias Gadanha
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2024-07-142024-07-14171311325POLÍTICA NEWTONIANA À POLÍTICA QUÂNTICA:
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<p>O presente artigo tem como reflexão os conceitos de “política newtoniana” e “política quântica”, propostas pelo filósofo franco-italiano Giuliano da Empoli e traçar um paralelo com os novos espectros políticos e sujeitos da contemporaneidade. Notadamente, o advento das redes sociais alavancou na sociedade uma nova mazela, caracterizada pela regressão dos sujeitos aos fatos científicos, lógicos e filosóficos. Algoritmização da vida e acriticismo evocam-se magistralmente em um corpo social dominado pela instabilidade do que é real, portanto, <em>fake news</em>, teorias conspiratórias e algoritmos das redes coagem sujeitos. Destarte, o presente artigo elucubra as novas facetas políticas e os sujeitos oriundos delas.</p>Rafael Douglas Sousa de Andrade
Copyright (c) 2024 Rafael Douglas Sousa de Andrade
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2024-07-142024-07-14171326342 SER, ESSÊNCIA E CONCEITO:
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<p>O presente artigo tem como objetivo compreender o momento fundante do pensamento subjetivo em Hegel a partir da dinâmica operacional da lógica dialética exposta na <em>Ciência da lógica</em> (1812) e <em>Enciclopédia das ciências filosóficas</em> (1817). Também objetiva expor e analisar as correntes interpretativas denominadas esquemáticas e conteudistas. Considerando a análise destas no que diz respeito à dinâmica operacional da estrutura lógica. Por fim, argumentar que a dinâmica operacional da lógica revela que a dialética ser-nada-devir contém determinação suficiente para ser estabelecida como fundamento do pensamento subjetivo. E com isso, todo o desdobrar lógico se configura como mero enriquecimento do ser.</p>Rosmane Gabriele Albuquerque
Copyright (c) 2024 Rosmane Gabriele Albuquerque
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2024-07-142024-07-14171343359O RACIOCÍNIO PRÁTICO E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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<p>Este estudo explora a interseção entre racionalidade prática, inteligência artificial e filosofia ética. Compara o silogismo aristotélico à teoria do raciocínio prático de Jonathan Dancy, investigando se a abordagem em rede proposta por Dancy pode transformar nossa compreensão dos dilemas éticos atuais. Reconhecendo as limitações do pensamento hierárquico, busca alternativas para abordar a complexidade e a incerteza ética. A metodologia inclui a comparação entre as abordagens filosóficas e sistemas de IA, que desempenham um papel crescente na deliberação de questões éticas complexas.</p>Ubirajara Theodoro Schier
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2024-07-142024-07-14171360385NÃO BASTA QUE O ALGORITMO NÃO SEJA RACISTA, É NECESSÁRIO QUE ELE SEJA ANTIRRACISTA
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<p>O presente artigo tem como objetivo apresentar questões interseccionais derivadas da apropriação de técnicas e tecnologias de <strong>machine learning</strong> na educação brasileira. Tendo como aporte teórico as contribuições de autores que discutem sobre questões educacionais e de poder, como Michel Foucault, Achille Mbembe e Byung-Chul Han, pretende-se demonstrar como uma incorporação acrítica de tecnologias informacionais disponíveis na sociedade contemporânea pode colaborar diretamente para o desenvolvimento de ecossistemas informacionais/educacionais patologicamente associados a discursos de ódio, práticas discursivas violentas que, em última instância, viabilizam e normalizam práticas racistas. O enfrentamento ao racismo nos ambientes virtuais e redes comunicacionais é uma importante atitude a ser tomada para garantia de um universo educacional consciente e crítico. O trabalho consiste numa pesquisa bibliográfica com suporte documental e recorte qualitativo de tempo e tipo de objetos investigados com ênfase numa perspectiva filosófica das temáticas tecno-educacionais.</p>Vicente Thiago Freire Brazil
Copyright (c) 2024 Vicente Thiago Freire Brazil
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2024-07-142024-07-14171386399UMA ABORDAGEM FILOSÓFICA SISTEMÁTICA ACERCA DO DESEJO DE VIVER E AGIR POR VIRTUDE NA ÉTICA DE BENEDICTUS DE SPINOZA
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<p>Ao investigar filosoficamente a natureza humana, em sua <em>Ethica Ordine Geometrico Demonstrata</em>, Benedictus de Spinoza (1632-1677), pensador holandês seiscentista, infere que há um esforço (<em>conatus</em>) inerente ao indivíduo que o faz perseverar em sua existência. No entanto, na medida em que somos afetados por causas externas não compreendidas ocorrem em nosso modo de ser várias mudanças. E, isso influencia ou prejudica o desejo de viver e agir por virtude. Diante disso, o presente artigo traz uma abordagem filosófica sistemática para demonstrar que o desejo de viver e agir por virtude na obra supracitada advém de uma ética baseada em ideias e causas adequadas. Conclui-se que esse modo conduz a sociedade a uma liberdade por livre necessidade.</p>Viviane Silveira Machado
Copyright (c) 2024 Viviane Silveira Machado
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2024-07-142024-07-14171400419SAMBA, POLÍTICA E (RE)EXISTÊNCIA:
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<p>O presente artigo pretende articular o conceito de Literatura Menor de Gilles Deleuze e Félix Guattari com a literatura de sambas de enredo do carnaval da cidade do Rio de Janeiro. Por seu conteúdo político, poético, transgressor, numa língua menor, fazendo-se falado numa língua maior, que o samba produz um tipo de literatura (re)existente. Ou seja, apesar dos processos de captura, vozes negras ecoam como resistência, projetando novas formas de existência. Para isso, o samba será entendido como multiplicidade, turbilhão de muitas coisas, conexões, agenciamentos. Tal noção, implicará a análise de dois carnavais da <em>G.R.E.S. Unidos do Viradouro</em>, são eles: o de 2020, <em>Viradouro de Alma Lavada</em> e o de 2023, <em>Rosa Maria Egipcíaca</em>. A interpretação destes carnavais passa pela leitura das obras inspiradoras do enredo, ou seja, a monumental tese de doutorado de Harue Tanaka Sorrentino, <em>Articulações Pedagógicas no Coro das Ganhadeiras de Itapuã: um estudo de caso etnográfico </em>e o livro do antropólogo Luiz Mott, <em>Rosa Egipcíaca: Uma Santa Africana no Brasil. </em>Além dos desfiles, propriamente ditos, e a poesia. Diante deste instrumental, muitos temas surgem, como a interdisciplinaridade, o machismo na música, a história de mulheres negras. </p>Wesley de Jesus Barbosa
Copyright (c) 2024 Wesley de Jesus Barbosa
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2024-07-142024-07-14171420444JOSEPH KI-ZERBO E A EDUCAÇÃO PARA UM PROTAGONISMO HISTÓRICO AFRICANO
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<p>Este ensaio se baseia em uma análise da obra de Joseph Ki-Zerbo e suas ideias sobre o papel histórico africano. Exploramos suas concepções do sistema educacional e como suas propostas envolvem uma politização do conhecimento, contribuindo assim para uma filosofia de formação humana na qual a localidade e as necessidades da comunidade são fundamentais na produção de conhecimento. Neste contexto, o objetivo deste texto é examinar os princípios que Ki-Zerbo considera essenciais em uma historiografia global da humanidade.</p>Luís Thiago Freire Dantas Dantas
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2024-07-142024-07-14171455467APRESENTAÇÃO
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Jéssyca Aragão de Freitas Jan Clefferson Costa de Freitas
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2024-07-142024-07-14171111O CONCEITO DE INTERIORIDADE NAS OBRAS DE KIERKEGAARD
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<p>O respectivo texto trata-se de uma resenha crítica do livro Abstrato e Concreto: Interioridade em Sören Kierkegaard. Utilizando-se como primícia o conceito de interioridade o autor defende que essa é uma das formas mais assertivas para melhor compreender a agudeza dialética e a originalidade intrínseca contida nas obras do dinamarquês. Nele são demonstrados as linhas gerais os momentos específicos da filosofia kierkegaardiana em um discurso que alinha rigor acadêmico e o uso sistemático dos conceitos. A obra insere-se em um contexto que faz jus ao projeto do nórdico de apontar que a verdade não pode ser acessada pela via da objetividade, visto que a mesma é indiferente à subjetividade, com isso, à interioridade. </p>Elias Gomes da Silva
Copyright (c) 2024 Elias Gomes da Silva
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2024-07-142024-07-14171445451 RESENHA DO LIVRO “A CRISE DAS CIÊNCIAS HUMANAS" - HILTON JAPIASSU
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<p>A resenha não possui resumo.</p>Giovanna Duarte da Silva Mantuano
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2024-07-142024-07-14171452454