Polymatheia - Revista de Filosofia
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<p>A<strong> Polymatheia - Revista de Filosofia</strong> foi criada em 2007, segundo a iniciativa de alunos e professores do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Estadual do Ceará - PPGFIL-UECE. Desde sua criação, os editores do periódico vêm se empenhando para trazer aos leitores, semestralmente, novas edições com <span style="font-size: 0.875rem;">artigos inéditos, resenhas, ensaios e traduções, visando à divulgação de textos de professores e pesquisadores alunos dos programas de pós-graduação (mestrado e doutorado) </span><span style="font-size: 0.875rem;">em Filosofia e áreas afins, do Brasil e de outros países</span>. </p> <p><span style="vertical-align: inherit;">Qualis Capes 2017-2020: B1 Filosofia; Artes; Ensino<br />e-ISSN: <span data-sheets-value="{"1":2,"2":"1808-804X"}" data-sheets-userformat="{"2":14337,"3":{"1":0,"3":1},"14":{"1":3,"3":1},"15":"Arial","16":10}">1808-804X</span> | ISSN: <span data-sheets-value="{"1":2,"2":"1984-9575"}" data-sheets-userformat="{"2":14337,"3":{"1":0,"3":1},"14":{"1":3,"3":1},"15":"Arial","16":10}">1984-9575</span></span></p>EdUECEpt-BRPolymatheia - Revista de Filosofia1984-9575<p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License" /></a></p>APRESENTAÇÃO
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Jéssyca Aragão de Freitas
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2024-09-272024-09-27172110A INTRÍNSECA RELAÇÃO ENTRE A CIDADE E A ALMA DOS INDIVÍDUOS N’A REPÚBLICA DE PLATÃO
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<p>Este artigo investiga como a "República" de Platão conecta a estrutura da cidade com a alma dos indivíduos. Nosso objetivo central é mostrar que Platão vê a justiça na cidade ideal como um reflexo da harmonia interna da alma, e que a filosofia deverá ser a base para a governança da pólis. Para tal, dividiu-se o trabalho em três seções: Primeiramente, explora-se o impacto da morte de Sócrates na visão de Platão, argumentando que a falência da democracia ateniense em proteger um homem justo revela a necessidade de reformar a pólis. Em seguida, analisa-se a proposta de Platão de que a justiça na cidade depende da harmonia entre as funções dos cidadãos e a estrutura tripartite da alma: a parte racional (λογιστικόν, logistikon), a parte irascível (θυμοειδές, thymoeides) e a parte apetitiva (ἐπιθυμητικόν, epithymetikon). Cada classe social na pólis deve refletir uma parte da alma para garantir a coesão e a justiça. O artigo também aborda a figura do rei-filósofo, cujo governo é guiado pela razão, assegurando uma liderança justa e orientada ao bem comum.</p> <p>Palavras-chave: Platão, República, Justiça, Pólis, Alma.</p>José Alesi Santiago Rocha
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2024-09-272024-09-27172112610.52521/poly.v17i2.13193EXPERIMENTAR EMOÇÕES É SENTIR PRAZER OU DOR?
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<p>Nas Éticas e na Retórica, Aristóteles caracteriza as emoções como estados acompanhados de prazer ou dor. No livro II da Retórica, diversas emoções são definidas como sendo certa dor ou certo prazer, mas outros estados tratados como emoções parecem não envolver nem dor nem prazer. Assim, a identificação entre emoção e prazer ou dor acaba não contando como emoção muitas coisas que são consideradas emoções nas Éticas e na Retórica. Pretendo mostrar que podemos contar todos os estados analisados em Ret. II.2-11 como emoções, e que há prazer ou dor envolvidos de alguma maneira em todas as emoções, sem haver, no entanto, uma identificação com eles.</p>Mariano Bay de Araújo
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2024-09-272024-09-27172274510.52521/poly.v17i2.12818A EDUCAÇÃO PELA MOUSIKÊ E AS FORMAS DE GOVERNO NA REPÚBLICA - VIII e IX
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<p align="justify">Este estudo visa analisar a insuficiência educacional na definição de justiça presente no Livro I da "República" de Platão, com o intuito de examinar as formas de governo delineadas nos Livros VIII e IX da mesma obra. As formas de governo discutidas são: a timocracia ou timarquia (τιμοκρατίαν ἢ τιμαρχίαν), a oligarquia (ὀλιγαρχία), a democracia (δημοκρατί), a tirania (τυραννικὴ) e, finalmente, a dinastia do Filósofo-Rei (δυναστεῖα Fιλόσοφοj βασιλεύj), conforme proposta por Platão. Em seguida, relacionaremos essas formas de governo com três tipos de homens: o filósofo, o ambicioso e o interesseiro.</p> <p align="justify">Palavras-Chave: Platão; República, educação, forma de governo.</p>Sávio Lima Siqueira
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2024-09-272024-09-27172466310.52521/poly.v17i2.13226SOBRE AS DEFINIÇÕES DA METAFÍSICA
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<p>Este artigo tem como objetivo realizar uma análise filosófica das definições de metafísica no pensamento de Aristóteles e Al-Kindī. Para isso, investiga as definições presentes na Metafísica de Aristóteles e no tratado Sobre a Filosofia Primeira de Al-Kindī. Além de examinar a relação entre metafísica e teologia, o artigo explora o conceito de Deus em ambos os filósofos e a definição de metafísica como teoria da substância. Com relação ao conceito de Deus, é possível afirmar que há divergências quanto às definições de Al-Kindī e de Aristóteles. A definição de Al-Kindī se assemelha à definição neoplatônica, distanciando, nesse ponto, da definição aristotélica do Motor Imóvel. Ademais, este artigo analisa a relação entre filosofia e religião na visão de Al-Kindī, buscando compreender se a filosofia, para o filósofo, é uma mera ferramenta ideológica para defender as crenças islâmicas ou se mantém sua independência como disciplina. Para o desenvolvimento desse artigo, a pesquisa baseia-se em um estudo bibliográfico focado nas principais obras metafísicas de ambos os filósofos.</p>Maykel Honney Souza Lobo
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2024-09-272024-09-27172648410.52521/poly.v17i2.13218O PROBLEMA DA ALEGRIA ENTRE EPICURO E NIETZSCHE
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<p>Este artigo tem intuito de estudar as aproximações e distanciamentos entre Epicuro e Friedrich Nietzsche com relação aos temas ‘alegria’ e ‘felicidade’, fazendo necessário apresentar e discutir o problema da felicidade com relação a Epicuro e, em Friedrich Nietzsche com relação a alegria. Para tanto, buscamos apresentar o ponto de partida de Epicuro, para entender sua proposta de caminho para a felicidade, e de Friedrich Nietzsche com seu foco na alegria, apresentando suas diferenças e analisando, ao final, suas aproximações sobre o tema desenvolvido.</p>Iara Maria Silva Pereira
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2024-09-272024-09-271728510610.52521/poly.v17i2.13845A MENSAGEM DE NIETZSCHE
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<p class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;" align="justify">Nietzsche transmitiu para a humanidade a mensagem da transvaloração dos valores. Ele reflete sobre a liberação espiritual dos deveres morais. E a consciência do cultivo de si pelo cuidado com as pequenas coisas do dia a dia. Então, para o termo “transvaloração de todos os valores” há duas significações: uma que configura conceitualmente o discurso do conjunto de obras nietzschianas; e uma que articula os referenciais teóricos da obra Ecce homo: como alguém se torna o que é. Nosso objetivo é compreender essas significações para elaborar o conteúdo semântico de “tarefa” e de “fórmula”.</p> <p class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;" align="justify">Palavras-chave: Vida, Valor, Filosofia, Tarefa, Fórmula.</p>David Barroso de Oliveira
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2024-09-272024-09-2717210712510.52521/poly.v17i2.13227JOHN MILL E JOHN RAWLS
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<p>O objetivo do artigo é realizar uma comparação entre as doutrinas de Mill e Rawls, especificamente, as suas visões de justiça distributiva. A investigação busca contrastar as teorias distributivas milliana e rawlsiana e jogar luz nas diferenças e semelhanças. Justiça distributiva é a forma que o bolo é repartido. A análise da investigação busca verificar as semelhanças e diferenças na proposta dos arranjos socioeconômicos dos autores. A defesa de Mill sobre o dever do Estado assistir os mais pobres, combinado com o da igualdade de oportunidade e justa competição, assemelha-se com o princípio da diferença rawlsiano.</p>Henor Luiz dos Reis Hoffmann
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2024-09-272024-09-2717212614210.52521/poly.v17i2.13197A SIGNIFICAÇÃO DA HUMILDADE INTELECTUAL
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<p>O objetivo deste artigo é discutir o valor epistêmico e a natureza conceitual da humildade intelectual, ou sua significação. O debate filosófico contemporâneo contém diversas propostas dispares e um desacordo persistente sobre o status normativo (i.e., se é ou não uma virtude) e a análise conceitual da humildade intelectual. Na primeira seção são apresentados casos não-problemáticos de manifestações da humildade intelectual em atividades epistêmicas, a fim de evidenciar sua relevância epistêmica e oferecer razões para crer que ela é uma virtude intelectual. Na segunda seção, discorremos sobre as implicações dos casos descritos para o problema do status normativo e o problema da natureza conceitual da humildade intelectual. Argumentamos que as teorias da autoavaliação negativa falham em explicar o valor epistêmico da humildade intelectual e em defini-la adequadamente. Concluímos que, seja qual for a natureza conceitual da humildade, ela não inclui um tipo de autoavaliação negativa como constituinte.</p>Ian Sales Botti
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2024-09-272024-09-2717214316310.52521/poly.v17i2.13018BREVES APROXIMAÇÕES ENTRE O IDEALISMO ALEMÃO E A FILOSOFIA FENOMENOLÓGICA DE HEIDEGGER
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<p>Este trabalho tem como objetivo provocar o início de um diálogo e fazer uma breve introdução a alguns conceitos do idealismo alemão, principalmente de Hegel, que influenciaram e foram objeto de crítica de Martin Heidegger através de seu pensamento filosófico. Para isso, tendo em vista a amplitude do arcabouço do idealismo alemão, faremos breves recortes de alguns conceitos de Kant, Fichte e Schelling, que se relacionam com o pensamento heideggeriano. Em seguida, abordaremos os pontos-chave do pensamento hegeliano, como a metodologia e a compreensão da dialética, e por fim, apresentaremos, ainda que de forma breve, algumas visões e compreensões de Heidegger em relação a esses conceitos e como ele formulou críticas e respondeu a eles com sua Filosofia Fenomenológica Hermenêutica Existencial.</p>João Elton de Jesus
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2024-09-272024-09-2717216417810.52521/poly.v17i2.13143SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
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<p>O objetivo é apresentar uma análise filosófica a respeito das modificações ocorridas no mundo contemporâneo causadas pelo desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação (TIC) impactaram nossa compreensão ontológica do mundo, cuja uma das consequências também foram uma reformatação na compreensão de problemas morais clássicos. Para tanto, nossa investigação se baseia na teoria filosófica exposta por Luciano Floridi, que defende a tese segundo a qual todas essas transformações socias ocorreram a partir de uma revolução tecnológica a partir da qual podemos considerar que estamos vivendo em um ambiente hiper histórico, denominado de sociedade da informação. Por fim, discutimos, nos baseando nos textos de Han e Bruzonne, o problema ético da privacidade informacional e como as grandes empresas e governos utilizam da coleta de informações digitais retiradas dos perfis usuários digitais do mundo online para manipularem e até mesmo interferirem em nossas escolhas.</p>Leonardo Pessoa de SouzaRodrigo Freitas Costa Canal
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2024-09-272024-09-2717217919110.52521/poly.v17i2.13191A BANALIDADE DO MAL EM HANNAH ARENDT
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<p>O objetivo do artigo é analisar o conceito de banalidade do mal, em Hannah Arendt, na sua compreensão e atualidade. No entendimento de que aparece em oposição a um conceito de mal enraizado, analisamos os radicalismos antijudaicos e a perspectiva kantiana do mal radical, para compreender, em que medida, o nazismo pode ser um mal desta natureza. Radicalidade que Arendt questiona, por considerar que, embora extremo, aquele mal é sem profundidade; vivenciado como algo normal, pelo qual ninguém se questiona ou responsabiliza. Pode ocorrer, na atualidade, se não for denunciado, criticado, por indivíduos e instituições.</p>Maria Rosa Afonso
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2024-09-272024-09-2717219220610.52521/poly.v17i2.13024DESCONSTRUINDO O INDIVIDUALISMO HIPERMODERNO
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<p>Este artigo examina criticamente a teoria de Gilles Lipovetsky sobre o indivíduo hipermoderno, abordando diversas facetas do individualismo contemporâneo. Analisa a noção de individualismo, o dualismo no individualismo hipermoderno e suas tendências contraditórias, o individualismo selvagem e seu vínculo com o narcisismo. Discute o conceito de hiperindividualismo e a "indiferença pura" característica do indivíduo hipermoderno. Explora o impacto da mídia, a aniquilação da sociabilidade e dos valores morais pelo individualismo exacerbado e a necessidade de uma educação que contraponha a permissividade. O artigo oferece uma perspectiva crítica sobre as implicações sociais e culturais dessa forma extrema de individualismo.</p>Rute Feliciano MacaveRosa Alfredo Mechiço
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2024-09-272024-09-2717220723810.52521/poly.v17i2.13225OS CONSTITUTIVOS ONTOLÓGICOS DA PESSOA NA FILOSOFIA DE EDITH STEIN E A AUTOCONFIGURAÇÃO COMO DIMENSÃO FORMATIVA
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<p>O assunto a ser refletido no presente texto se encontra ligado ao pensamento de Edith Stein, notável pensadora do século XX. O objeto de reflexão do artigo está delimitado em torno da seguinte questão: quais elementos estruturam ontologicamente a concepção de pessoa na filosofia de Stein e como autoconfiguração como dimensão formativa está relacionada a essa concepção? Os procedimentos metodológicos adotados para responder a essa questão se orientaram pela leitura, análise e interpretação de um conjunto de textos da filósofa que serviram de fundamentação teórica para a análise do problema, sobretudo Introducción a la filosofia (2005). Na parte do desenvolvimento, o artigo está dividido em dois tópicos. No primeiro, apresenta-se os principais componentes que definem a pessoa ontologicamente na filosofia da pensadora. Por sua vez, no segundo, é feita uma abordagem sobre os aspectos que caracterizam a concepção de formação em Stein e a relação com a sua visão de pessoa. Pode-se afirmar que a relevância do tema e do problema analisados nesse texto está no fato de que as ideias de Edith Stein têm potencial para influenciar e iluminar debates interdisciplinares que podem transcender para outras áreas do conhecimento humano, tais como, a psicologia, teologia e ciências humanas.</p>José Aparecido PereiraGabriel Araujo Rosa
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2024-09-272024-09-2717223925810.52521/poly.v17i2.13007A PEDAGOGIA DAS CONCHAS
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<p class="western" align="JUSTIFY">Este artigo se trata de uma investigação na filosofia de Gaston Bachelard. Adotou-se a abordagem fenomenológica e hermenêutica inspirada no próprio filósofo a fim de amplificar a específica imagem da concha. Uma vez que Bachelard nos expõe a concha como uma imagem primordial, a qual pode nos inspirar a inúmeras multiplicações poéticas, tal imagem nos serve em educação à medida que se refere a um recorte específico: o mistério da formação humana. Tendo isso em nosso horizonte, objetivou-se contribuir à área da educação abrindo-nos à investigação poética do tipo bachelardiana para impulsionar ainda mais pesquisas acerca do problema da formação na perspectiva do novo espírito estético, isto é, a partir da ruptura da filosofia contemporânea com a filosofia moderna. Concluiu-se que, além da própria abordagem metodológica escolhida poder proporcionar as amplificações simbólicas e poéticas tal como se objetivou, a própria imagem da concha se demonstrou como uma imagem pedagógica completa, nos propiciando pensar a formação tanto no que diz respeito à sua direção de proteção psíquica quanto à de desenvolvimento psíquico.</p>William Gustavo Machado
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2024-09-272024-09-2717225927810.52521/poly.v17i2.13199ENS NECESSARIUM EM DISPUTA
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<p>Em sua Autobiografia, Bertrand Russell menciona uma epifania acerca do Argumento Ontológico a que o filósofo atribui o seu afastamento do idealismo. O presente trabalho tem como finalidade mensurar a influência do Argumento no pensamento russelliano, que se dará a partir de uma análise das duas posturas assumidas por Russell frente ao raciocínio: primeiro, a de que entender existência como uma propriedade é uma incoerência gramatical e, segundo, a que aceita a validade do Argumento mas que enxerga nele uma falácia de petição de princípio. Assim, vislumbraremos questões que permitiram ao pensador a criação de inovadoras concepções de lógica simbólica.</p>Davi José Paiva de Oliveira
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2024-09-272024-09-2717227929310.52521/poly.v17i2.13208BERGSON NO JAPÃO
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<p>O presente texto é uma tradução do ensaio Bergson au Japon, escrito pelo filósofo japonês Kuki Shūzō (1888-1941) no volume de número 322 da revista francesa Les nouvelles littéraires, em 15 de dezembro de 1928. Após se formar em Filosofia pela Universidade Imperial de Tóquio, Kuki passa oito anos na Europa para desenvolver seus estudos. Nisso, tem contato, principalmente, com Heidegger e Bergson, filosofia alemã e filosofia francesa, fenomenologia e espiritualismo, noções de filosofia ocidental que agregariam ainda mais suas bases intelectuais no pensamento e reflexão acerca das questões éticas, culturais e estéticas do Japão, na relação entre Oriente e Ocidente e no amadurecimento de sua própria filosofia. A obra traduzida em questão discute a recepção de Bergson no Japão e as características fundamentais da filosofia bergsoniana para a sua grande ressonância na vida, sociedade e cultura japonesa.</p>João Pedro da Silva
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2024-09-272024-09-2717229430510.52521/poly.v17i2.13190