A VIRADA HEGELIANA (ESPINOSANA):
DA FUNDAMENTAÇÃO EPISTEMOLÓGICA À QUESTÃO DA AUTORREFLEXÃO DA MENTE
DOI:
https://doi.org/10.52521/poly.v17i3.14334Palabras clave:
Hegel, Espinosa, virada hegeliana, autorreflexão, dialéticaResumen
É consenso entre os especialistas, que a filosofia de Espinosa exerceu um papel fundamental na formação do pensamento de Hegel. Esta investigação busca mostrar como o resgate da questão da autorreflexão espinosana é uma chave para a compreensão da chamada virada hegeliana, que afastou a problemática da questão da fundamentação epistemológica, substituindo-a pela questão da autorreflexão fenomenológica da mente. Neste sentido, explora-se algumas perspectivas metodológicas que aproximam o espinosismo da origem da dialética hegeliana ou que, ao menos, demonstram como Espinosa assentou o terreno para a sua posterior fundação no século XIX.
Descargas
Citas
AKSELROD, L. I. “Spinoza and materialism”. Kline, George Louis Spinoza in Soviet philosophy: a series of essays, selected and translated, and with an introduction. Westport, CT: Hyperion Press, 1952.
BUTLER, Judith. Subjects of Desire. Hegelian Reflections in Twentieth-century France. NewYork: Columbia University Press, 2012.
CHAUI. Marilena. Desejo, Paixão e Ação na Ética de Espinosa. São Paulo: companhia das letras, 2011.
DEBORD, Guy. A Sociedade do Espetáculo. Tradução de Estela dos Santos Abre. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
DEBORIN, A. M. “Hegel and dialectical materialism”. 1929.
DELEUZE, Gilles. Espinosa e o Problema da Expressão. Tradução: GT Deleuze. São Paulo: Editora 34, 2017.
ESPINOSA, Baruch de. Ética (Ethica). Tradução de Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Editora
Autêntica, 3ª edição, 2008.
__________, Baruch de. Spinoza Obra Completa II. Tradução de J. Guinsburg, Newton Cunha e Roberto Romano. São Paulo: Perspectiva, 2014.
__________, Baruch de. Breve Tratado. Tradução de Emanuel Angelo da Rocha Fragoso, Luis Cézar Guimarães Oliva. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014.
EVANGELISTA, Paulo Rodrigues. Psicologia fenomenológica existencial: a prática psicológica à luz de Heidegger. Curitiba: Juruá, 2016.
GLEIZER, Marcos. Metafísica e Conhecimento. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2014.
GOLÇALVES, Marcia. Filosofia da Natureza. São Paulo: Zahar, 2006.
GUEROULT, Martil. “Spinoza”. Paris: Aubier Montaigne, v.2 (Analyse et Raisons). v. 1 (Dieu), 1974.
GOLDBLUM, Kissel. Quem sou eu? Uma investigação sobre a natureza do ser na Ética de Spinoza. Portugal: Novas Edições Acadêmicas, 2018.
HARRIS, Errol E. Schelling and Spinoza: Spinozism and Dialectic in Curley and Moreau. pp. 359-372, 1990.
HEGEL, G. W. Friedrich. A Fenomenologia do Espírito. Tradução de Paulo Gaspar de Meneses. Petrópolis: Editora Vozes, 1992.
_______, G. W. Friedrich. Reason in History. A General Introduction to the Philosophy of History. Translated, with an introduction, by Robert S. Hartman. Nova York: The Bobbs-Merrill, 1953.
_______, G. W. Friedrich. A razão na História. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 2018.
______, G. W. Friedrich. Vorlesungen Uber die Geschichte de Philosophie. Frankfurt, 1969.
IMAGUIRE, Guido. Metafísica Contemporânea. São Paulo: Editora: Vozes; 1ª edição, 2007.
KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. Tradução de Fernando Costa Mattos. São Paulo. Editora: Vozes; 4ª edição, 2015.
KLINE, George. Spinoza in Soviet Philosophy A Series of Essays. New York: Humanities Press, 1952.
KOJÈVE, Alexandre. Introdução à leitura de Hegel. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 2002.
KOYRÉ, Alexandre. Do mundo fechado ao universo infinito. Tradução de Donaldson M. Garschagen. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001.
KOSELLECK, Reinhart. Crítica e crise. Tradução de Luciana Villas-Boas Castelo-Branco. Rio de Janeiro: UERJ/Contraponto, 2015.
___________, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Tradução de: Vergangene Zukunft. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio, 2006.
LLOYD, Genevievi. Spinoza: critical assessments. New York: Routledge, vol.IV, 2001.
MACHEREY, Pierre. Hegel or Spinoza. Minnesota: Univ Of Minnesota Press. 2011.
MARCUSE, Herbert. Razão e Revolução Hegel e o advento da Teoria Social. Tradução: Marília Barroso. Rio de Janeiro: Paz e Terra. Tradução de Marília Barroso, 1988.
MARX, Karl. Ideologia Alemã. Tradução de Luis Claudio de Castro e Costa. São Paulo: Boitempo, 2007.
______, Karl. O Capital. Tradução de Regis Barbosa e Flávio R. Kothe. São Paulo: Boitempo, 1996.
OLIVEIRA, Manfredo. “Filosofia: Lógica e Metafísica”, 2007.
PEÑA, Vidal. “El Materialismo de Spinoza: ensayo sobre la ontología spinozista”. Revista de Occidente, Madrid 1974, n.5, p.1-190, 1974.
PRADO, Caio. Dialética do Conhecimento. São Paulo: Editora Brasiliense, 1952.
REYES, Raniel SM. “Deleuze contra Hegel: The Rupture of the Dialectics towards Non-
Conceptual Difference”. Kritike Vol. 8 nº2, pp. 119-13. December, 2014.
SCHULTZ, Duane P. História da psicologia moderna. Tradução de Priscilla Rodrigues Lopes; 4. ed. São Paulo, SP: Cengage, 2019.
TAYLOR, Charles. As fontes do self – A construção da identidade moderna. Tradução de Nélio Schneider. São Paulo: The Ethic of Authenticity, Harvard University Press, Cambridge, 1992.
________, Charles. Hegel: sistema, método e estrutura. Tradução de Nélio Schneider. São Paulo: Realizações Editora, 2014.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Kissel Goldblum
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.