O GÊNERO MUXE E SUA SUBVERSAO À LÓGICA COLONIAL DE GÊNERO/SEXUALIDADE

Autores/as

  • Aline de Oliveira Rosa

Palabras clave:

Gênero, sexualidade, não-binariedade, Muxe, Abya Yala

Resumen

As sociedades originárias Abya Yala compreendiam o gênero de forma não binária, um transitar entre ‘estar’ masculino ou ‘estar’ feminino, ou entre outros. Utilizo o verbo estar e não o verbo ser, descrevendo a dinâmica nestas sociedades. Antes mesmo de Butler e autores pós-modernos trazerem o termo queer, performatividade de gênero, as narrativas indígenas e suas concepções de mundo já carregavam uma fluidez de gênero e sexualidade. É importante destacar que as culturas e tradições dos povos Abya Yala são diversas, contém singularidades únicas, minha intenção não é generaliza-las, mas apresentarei alguns aspectos sobre gênero/sexualidade dos muxe no México.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

BARBOSA, Luana. “Muxes: entre localidade e globalidade transgeneridade em juchitán, istmo de tehuantepec”. In: Revista Mandrágora, v. 22. n. 2, 2016, p. 5-30.

BOTTON, Viviane Bagiotto. Muxes: gênero e subjetivação, entre a tradição e as novidades. Ecopolítica, 17: jan-abr, 2017. p. 19-32.

CEPPAS, Filipe. “Oswald contra o Patriarcado. Antropofagia, matriarcado e complexo de Édipo”. In: Léa Silveira; Alessandra Parente. Freud e Patriarcado. 1ed. São Paulo, 2020.

INANNA, Jéssica. “‘Dois-espíritos’ e a diversidade de gênero nos povos nativos da América do Norte”. In: Esquerda Online. Disponível em: https://esquerdaonline.com.br/2020/12/15/dois-espiritos-e-a-diversidade-de-genero-nos-povos-nativos-da-america-do-norte/. Acessado em: 28/10/2021.

LA FASCINANTE HISTÓRIA DE LOS MUXHES. GOBAPP. 1 vídeo (13:50min). 4 de dezembro de 2014. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=D2XyrHfKhas&list=PLENTE7ARO9MLhfiC6K3sfLLE-p4CLisyN&index=13. Acessado em: 18/10/2021.

LANZ, Letícia. O CORPO DA ROUPA: A pessoa transgênera entre a transgressão e a conformidade com as normas de gênero. Dissertação Mestrado (UFPR). CURITIBA, 2014. pp. 342.

MIANO, Mariella. Hombre, mujer y muxe’ en el Istmo de Tehuantepec. México: Plaza

y Valdés, 2002.

MIANO, Mariella. “Género y Homosexualidad entre los Zapotecos del Istmo de Tehuantepec: El Caso de los Muxe”. In: IV Congreso Chileno de Antropología. Santiago de Chile: Colégio de Antropólogos de Chile A. G, 2001.

MIRANDÉ, Alfredo. Behind the Mask Gender Hybridity in a Zapotec Community. Tucson: The University of Arizona Press, 2017a.

MOIRA, Amara. “O milagre da existência travesti”. In: Revista Tag Curadoria. Tag Livros, Março, 2022, pp. 8-10.

MONTEIRO, Frida Pascio. “Entre os afetos e o grotesco”. In: Revista Tag Curadoria. Tag Livros, Março, 2022, pp. 11-13.

REGALADO, Amaranta Gómes. In: Casa de América. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=S6H8R2u-9Iw. Acessado em: 27/07/2023.

RYMPH, David. Comportamento entre sexos em uma aldeia do Istmo Zapotec. Estudo apresentado durante a conferência anual da American Anthropological Association. México: 1974.

SUÁREZ, Águeda Gómez; MIANO, Marinella. “Dimensiones discursivas del sistema de sexo y género entre los indígenas zapotecas del Istmo de Tehuantepec (México)”. In: Papers 88, 2008. Pp. 165-178.

SYNOWIEC, Ola. “Identidade de gênero: a comunidade mexicana onde há mais do que homens e mulheres”. BBC. 4 fev. de 2019. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/vert-tra-47004853. Acessado em: 18/10/2021.

VARGAS, Pablo Céspedes. Muxes at work: between community belonging and heteronormativity in the workplace: Gender expressions in the context of a local and globalized economy in Juchitán de Zaragoza, México. (Tese de doutorado). The Hague, The Netherlands December, 2015.

VILLADA, Camila Sosa. O parque das irmãs magnificas. São Paulo: Companhia das Letras, 2022a.

_______. Sou uma tola por te querer. São Paulo: Planeta do Brasil, 2022b.

Publicado

2024-07-14

Cómo citar

DE OLIVEIRA ROSA, A. . O GÊNERO MUXE E SUA SUBVERSAO À LÓGICA COLONIAL DE GÊNERO/SEXUALIDADE. Polymatheia - Revista de Filosofia, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 12–47, 2024. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revistapolymatheia/article/view/13161. Acesso em: 19 jul. 2024.