A colonização para Paulo Freire e a cultura do silêncio como problema para o pensamento descolonial na América Latina
DOI:
https://doi.org/10.52521/poly.v18i3.16390Palavras-chave:
Paulo Freire, Colonização, Pensamento Descolonial, Filosofia Latino-Americana, Redes SociaisResumo
O presente trabalho traz uma discussão sobre a colonização no pensamento do
filósofo brasileiro Paulo Freire, como as suas considerações sobre o tema conversam com
pontos críticos levantados por outros filósofos que abordam o tema na América Latina e como
a noção de cultura do silêncio expressa características da dominação colonial as quais a
filosofia latino-americana deveria particularmente se mostrar preocupada em elucidar e
questionar, caso queira transformar a contradição na qual se encontra, ao mesmo tempo, como
produto da imposição cultural e produtora ou co-produtora de entendimento sobre a realidade
que recupere a voz oprimida pela colonização desde o desembarque dos conquistadores até os
meios atuais de difusão do pensamento crítico, inclusive nos meios digitais
Downloads
Referências
BEISIEGEL, Celso. Estado e educação popular: um estudo sobre a educação de adultos. São
Paulo: Pioneira, 1974.
COSTA, Bruno. Paulo Freire e os movimentos de cultura popular: a construção de uma
filosofia da educação. Curitiba: CRV, 2021.
DUSSEL. Enrique. 1492: o encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade.
Petrópolis: Vozes, 1993.
_____. Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da filosofia da
libertação. Revista Sociedade e Educação. v. 31, n. 1, janeiro/abril 2016. Disponível em
<https://www.scielo.br/j/se/a/wcP4VWBVw6QNbvq8TngggQk/?lang=pt> Acesso em:
/07/2025.
FAUSTINO, Deivison; LIPPOLD, Walter. Colonialismo digital: por uma crítica hackerfanoniana. São Paulo: Boitempo, 2023.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros ensaios. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
_____. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.
_____. Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez, 2001.
_____. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
GROSFOGUEL, Ramon. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas:
racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI.
Revista Sociedade e Educação. v. 31, n. 1, 2016. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/se/a/xpNFtGdzw4F3dpF6yZVVGgt/?format=pdf&lang=pt>A-cesso
em: 18/07/2025.
MIGNOLO, Walter. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira
de Ciências Sociais. v. 32, n. 94, junho/2017.
_____. Histórias locais/projeto globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento
liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2020.
QUIJANO. Aníbal. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas
latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.
SILVA; Daniele; THERRIEN, Jacques. Cultura do silêncio e educação libertadora: aportes
freirianos.
TOLEDO, Caio Navarro de. ISEB: fábrica de ideologias. São Paulo: Ática, 1977
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Bruno Botelho Costa

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.






