Naturalización de la desigualdad en la asistencia social:

dimensión subjetiva del “nudo” consustancial

Autores/as

  • Beatriz Borges Brambilla Doutora em Psicologia Social - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP e Professora do curso de Psicologia da PUC-SP https://orcid.org/0000-0001-9157-8593
  • Adrianne Cristhine Barbosa da Silva Mestranda em Psicologia Social - PUC-SP e Pesquisadora do Núcleo de Estudos em Políticas Públicas e Desigualdade Social - NUPPDES https://orcid.org/0000-0001-8021-5164
  • Maria da Graça Marchina Gonçalves Doutora em Psicologia Social - PUC-SP e Professora do Programa de Estudos Pós-graduados em Psicologia Social. https://orcid.org/0000-0002-6930-9052
  • Edna Maria Peters Kahhale Doutora em Psicologia Experimental - Universidade de São Paulo - USP e Professora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da PUC-SP https://orcid.org/0000-0002-8711-2931

DOI:

https://doi.org/10.32335/2238-0426.2021.11.26.4178

Palabras clave:

desigualdad social, pobreza, raza-clase-género, psicología socio-histórica

Resumen

Brasil y América Latina tienen su formación social marcada por procesos de explotación, dominación y
desigualdad social. Este artículo es una posibilidad de revisar la idea hegemónica de desigualdad social e
introducimos una mirada crítica que la considera como una expresión de la cuestión social en sus relaciones
consustanciales, teniendo un “nudo” entre las relaciones de dominación-explotación-opresión de raza-clasegénero como base. Ha sido desde este punto de vista que nos hemos propuesto debatir la desigualdad social, captando su dimensión subjetiva en la Política de Trabajo Social a la luz de la psicología socio-histórica. Para ello, se llevó a cabo una investigación documental, analizando el concepto de desigualdad social, que existe en la Ley Federal de Trabajo Social de Brasil (Lei Orgânica da Assistência Social [LOAS]), en la Política Nacional de Trabajo Social de Brasil (Política Nacional de Assistência Social [PNAS]) y en la Norma Operativa Básica del Sistema Único de Asistencia Social de Brasil (Sistema Único de Assistência Social [SUAS]). En todos los documentos se ocultan las relaciones de dominación-explotación de raza-clase-género como mediaciones para comprensión del fenómeno de la desigualdad social y la pobreza, traduciéndose en vulnerabilidad social, ocultando las contradicciones de la cuestión social. La naturalización de la desigualdad social traducida en vulnerabilidad y familismo reproduce modelos de dominación-explotación-opresión de las usuarias de la Política de Trabajo Social

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Bartholo, L., Passos, L., & Fontoura, N. (2017). Bolsa Família, autonomia feminina e equidade de gênero: o que indicam as pesquisas nacionais? Brasília, DF: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

Bock, A. M. B., & Aguiar, W. M. J. (2016). A dimensão subjetiva: um recurso teórico para a psicologia da educação. In W. M. J. Aguiar, & A. M. B. Bock (Orgs.), A dimensão subjetiva do processo educacional: uma leitura sócio-histórica (pp. 43-59). São Paulo, SP: Cortez.

Brambilla, B. B. (2019). Um nó escamoteado: a dimensão subjetiva da desigualdade social e seus desdobramentos na política de assistência social (Tese de Doutorado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP.

Collins, P. H. (1990). Black feminist thought : knowledge, consciousness, and the politics of empowerment. Boston: Unwin Hyman, Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. (1988). Brasília, DF.

Crenshaw, K. W. (1989). Demarginalizing the intersection of race and sex; a black feminist critique of discrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics. University of Chicago Legal Forum, pp. 139-167.

Cronemberger, I. H. G. M., & Teixeira, S. M. (2012). Familismo na política social brasileira e as mulheres. Revista FSA, 9(2), 205-221.

Da Silva, T. M. G. (2010). Trajetória da historiografia das mulheres no Brasil. Politeia: História e Sociedade, 8(1), 223-231.

Devreux, A.-M. (2005). A teoria das relações sociais de sexo: um quadro de análise sobre a dominação masculina. Sociedade e Estado, 20(3), 561-584.

Falquet, J. (2008). Repensar as relações sociais de sexo, classe e “raça” na globalização neoliberal. Mediações, 13(1-2), 121-142.

Ianni, O. (2004). Pensamento social no Brasil. São Paulo, SP: EDUSC.

Kergoat, D. (2012). Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais. Novos Estudos Cebrap, 86, 93-103.

Kripka, R. M. L., Scheller, M., & Bonotto, D. L. (2015). Pesquisa documental na pesquisa qualitativa: conceitos e caracterização. Revista de Investigaciones UNAD, 14(2), 55-73. Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993. (1993). Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. Brasília, DF. Lei n. 12.288, de 20 de julho de 2010. (2010). Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis ns 7.716, de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003. Brasília, DF.

Ministério do Desenvolvimento Social. (2018). Boletim Mulheres no SUAS (Vol. 5). Brasília, DF: Autor. (Boletins Vigilância Socioassistencial).

Quijano, A (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. Buenos Aires, Argentina: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales.

Saffioti, H. I. B. (1987). O poder do macho. São Paulo, SP: Moderna.

Saffioti, H. I. B. (1989). A síndrome do pequeno poder. In M. A. Azevedo, & V. N. A. Guerra (Orgs.), Crianças vitimizadas: a síndrome do pequeno poder (pp. 13-21x-y). São Paulo, SP: Iglu.

Saffioti, H. I. B. (2004). Gênero, patriarcado, violência. São Paulo, SP: Perseu Abramo.

Saffioti, H. I. B. (2015). Gênero patriarcado violência (2a ed.). São Paulo, SP: Expressão Popular

Publicado

2021-01-09

Cómo citar

Brambilla, B. B., Silva, A. C. B. da, Gonçalves, M. da G. M., & Kahhale, E. M. P. (2021). Naturalización de la desigualdad en la asistencia social:: dimensión subjetiva del “nudo” consustancial. Conhecer: Debate Entre O Público E O Privado, 11(26), 7–29. https://doi.org/10.32335/2238-0426.2021.11.26.4178

Número

Sección

Dossiê