Padrões alimentares e a associação com o excesso de peso em universitários da área da saúde

Ribanna Aparecida Marques Braga; Letícia Atademos de Oliveira; Maria Dinara de Araújo Nogueira; Renata Cristina Machado Mendes; Ilana Nogueira Bezerra; Luis Felipe Nunes de Oliveira; Soraia Pinheiro Machado Arruda

doi:10.52521/nutrivisa.v11i1.14054

Autores

Ribanna Aparecida Marques Braga Programa de Pós-Graduação em Cardiologia, Universidade de São Paulo – USP. https://orcid.org/0000-0003-2122-5658
Letícia Atademos de Oliveira Universidade de São Paulo – USP https://orcid.org/0009-0009-2841-8234
Maria Dinara de Araújo Nogueira Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Universidade Estadual do Ceará – UECE https://orcid.org/0000-0001-7843-9089
Renata Cristina Machado Mendes Universidade Estadual do Ceará – UECE https://orcid.org/0000-0002-5160-8513
Ilana Nogueira Bezerra Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde, Universidade Estadual do Ceará - UECE. https://orcid.org/0000-0002-2072-0123
Luis Felipe Nunes de Oliveira Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde, Universidade Estadual do Ceará – UECE https://orcid.org/0009-0006-6187-925X
Soraia Pinheiro Machado Arruda Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde da Universidade Estadual do Ceará - UECE https://orcid.org/0000-0002-3918-4738

DOI:

https://doi.org/10.52521/nutrivisa.v11i1.14054

Palavras-chave:

dieta; comportamento alimentar; sobrepeso; estudantes; ocupações em saúde.

Resumo

A entrada na universidade pode influenciar negativamente os hábitos alimentares dos jovens, favorecendo padrões de risco, como baixo consumo de frutas e verduras e alta ingestão de ultraprocessados, o que pode contribuir para o excesso de peso. O estudo de padrões alimentares é uma ferramenta essencial na prevenção e tratamento da obesidade. Este estudo transversal buscou identificar padrões alimentares e sua relação com o excesso de peso entre estudantes universitários da área da saúde. A análise fatorial por componentes principais, seguido de rotação ortogonal varimax, identificou quatro padrões alimentares: comum brasileiro (arroz, feijão, frango e carga fatorial negativa para massas); padaria (pão, óleo, leite, processado, massa e bolo); lanchonete (refrigerante, lanches, açúcar e carga fatorial negativa para frutas e verduras); e café regional (preparações à base de milho, ovo, café e carga fatorial negativa para verduras). Juntos, os quatro padrões explicaram 34,83% da variância total. O excesso de peso, definido pelo índice de massa corporal ≥ 25 kg/m², foi observado em 32,4% dos universitários. Utilizou-se regressão de Poisson com estimativa robusta da variância para estimar as razões de prevalências do excesso de peso (desfecho) em relação aos padrões alimentares (exposição), ajustado por variáveis sociodemográficas, adotando-se nível de significância de 5%. Nenhum dos padrões alimentares identificados esteve associado ao excesso de peso no grupo estudado. Portanto, concluímos que os quatro principais padrões alimentares identificados nos universitários avaliados (comum brasileiro, padaria, lanchonete e café regional) não mostraram associação com excesso de peso.

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