Dispositivos de governo e de controle e o contradispositivo da profanação em Giorgio Agamben
DOI:
https://doi.org/10.23845/kalagatos.v14i2.6266Palavras-chave:
Dispositivos, Oikonomia, Separação, Profanação, InoperosidadeResumo
Este artigo pretende tratar da noção de dis-positivo na obra de Giorgio Agamben, tendo como norte o ensaio O que é um dispositivo? (2006). O autor se propõe a desenvolver a noção em questão transportando-a para o seu campo de investigação que nomeia “ge-nealogia teológica do governo e da econo-mia”, melhor desenvolvido em O Reino e a Glória (2007). Os dispositivos de poder e de governo, dentre eles o da oikonomia, fun-damentam a práxis política no Ocidente. No ensaio Elogio da profanação (2005) o autor se propõe a pensar uma possível desarticu-lação dos dispositivos, permitindo a abertura da perspectiva de uma nova política, igual-mente necessária frente à realidade da má-quina religioso-capitalista global.
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