Parresía entre Crianças em seus Cotidianos Escolares: Uma Possibilidade para que as pequenas se constituam como sujeitos rechassantes de efetivar violências entre si nessas instituições. Hipóteses à luz de estudos de Foucault

Autores

  • Eduardo Alexandre Santos de Oliveira unicentro
  • Poliana Cardozo

Palavras-chave:

violência entre crianças, Parrhésia, Escola, Michel Foucault, Sandra Mara Corazza

Resumo

Partindo da análise foucaultiana acerca da parresía (em seu aspecto geral e sobretudo nos âmbitos socrático, epicurista, estoico e cínico), esse artigo levanta hipóteses de como tal prática ao ser executada por crianças dentro das escolas, pode fazer com que essas se constituam como sujeitos plurais e tolerantes a ponto de ali, deixarem de praticar violências entre si. Tais conjecturas se dão em meio a possíveis relações cotidianas que essas pequenas possuem mutuamente nesses aparatos – dado que os investimentos escolares (do dispositivo de infantilidade) as fazem visualizar a vida de um modo que, também, permite a efetivação da violência.

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Biografia do Autor

Eduardo Alexandre Santos de Oliveira, unicentro

Doutorando em Educação pela UNICENTRO – Bolsista Capes. Professor de Filosofia do Direito na Faculdade São Vicente de Irati. E-mail: 84eduoliveira@gmail.com

Poliana Cardozo

Doutorado em Geografia. Professora do Mestrado e Doutorado em Ciências da Educação da UNICENTRO.

E-mail: polianacardozo@yahoo.com.br

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Publicado

2024-06-23

Como Citar

OLIVEIRA, E. A. S. de; CARDOZO, P. F. Parresía entre Crianças em seus Cotidianos Escolares: Uma Possibilidade para que as pequenas se constituam como sujeitos rechassantes de efetivar violências entre si nessas instituições. Hipóteses à luz de estudos de Foucault. Kalagatos , [S. l.], v. 21, n. 2, p. eK24042, 2024. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/12466. Acesso em: 7 nov. 2024.