Salud mental de mujeres privadas de libertad en una unidad de Paraná
DOI:
https://doi.org/10.59487/2965-1956-3-14006Palabras clave:
Penitenciaría, Fragilidad, Mujer, Ansiedad, DepresiónResumen
Objetivo: Evaluar el perfil de las mujeres en prisión y la prevalencia de trastornos mentales entre mujeres privadas de libertad en una unidad de Paraná. Metodología: Investigación exploratoria, explicativa y descriptiva, de campo, transversal y cuantitativa, realizada en un servicio penitenciario de Paraná, con muestra no probabilística y por conveniencia, totalizando 79 mujeres. Este estudio fue sometido a análisis por el Comité de Ética en Investigación y aprobado, según dictamen 6.872.275. Resultados: Predominaron mujeres con edad entre 30 y 49 años, de piel morena (65,8%), sin pareja (70,9%), con escolaridad primaria incompleta (55,7%) y madres (84,8%). Se identificó que, según los privados de libertad, el 53,2% de la muestra presentaba alguna enfermedad o trastorno que requería tratamiento medicamentoso. Entre las afecciones más reportadas se encuentran los trastornos mentales (36,7%) y la hipertensión arterial sistémica (26,2%). Entre los trastornos mentales, estos fueron clasificados como depresivos en 12 mujeres (63,2%) y ansiosos en otras 7 (36,8%). Al preguntar sobre la recepción de visitas, el 67,1% respondió que sí, el 36,7% manifestó que éstas se producen en intervalos de 30 y 60 días. Respecto a quienes visitan a mujeres privadas de libertad, se observó una prevalencia de madres (36,7%), madres e hijos (22,7%), hijos (3,9%), hermanos (2,6%) y cónyuges (1,3%). Conclusión: Gran parte del público evaluado está compuesto por mujeres jóvenes, pardas, madres solteras y con bajos niveles de escolaridad, lo que implica un perfil común, como se describe en la literatura, tiende a criminalizar a los socialmente desfavorecidos. Las condiciones vividas en el ambiente carcelario contribuyen a provocar miedo, ansiedad, soledad y tristeza, siendo las condiciones de mayor vulnerabilidad más frecuentes entre la población femenina.
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