Social determinants of mental health
Suffering from the life story of a woman with a psychiatric diagnosis
DOI:
https://doi.org/10.59487/2965-1956-4-16872Keywords:
Social Determinants of Health, Capitalism, Emotional SufferingAbstract
Objective: to analyze the social determinants of mental health based on the life history of a Black woman with a psychiatric diagnosis, undergoing treatment in an inpatient unit of the Frota Pinto Mental Health Hospital, in Fortaleza, Ceará. Methodology: social research with a qualitative approach, employing bibliographic and field research procedures, and using life history interviews as the primary technique. Results: the analysis of the interviewee’s life history, grounded in the theoretical framework of Social Reproduction Theory (SRT), reveals multiple social determinants of mental health, such as precarious labor, extreme poverty, motherhood, and gender-based violence within affective-romantic relationships. Conclusion: suffering/illness expresses an immanent connection with social relations of class, race, and gender, shaped by capitalist sociability and objectified in the particularity of the Brazilian social formation, marked by colonial and slaveholding legacies. Mental health care, if it is to be comprehensive and humanized, must take these inequalities into account and actively confront them.
Downloads
References
Costa PHA. Marx sobre a loucura. Rev Dialectus. 2022;26(26):11–31. Disponível em: http://dx.doi.org/10.30611/2022n26id81487
Oliveira E. Ouvindo vozes: Histórias do hospício e lendas do encantado. Rio de Janeiro: Vieira e Lent; 2009. 278 p.
Lima T, Mioto R. Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Revista Katálysis. 2007;10(n. esp):37-45.
Gil AC. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6o ed. São Paulo: Atlas; 2008. 200 p.
Minayo MC de S. O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. 14o ed. São Paulo: Hucitec; 2014. 407 p.
Paulilo MAS. A pesquisa qualitativa e a história de vida. Serviço Social em Revista. 1999;2(2):135–45.
Molaño A. Mi historia de vida con las historias de vida. In: Lulle T. et al. (eds.). Los usos de la historia de vida en las ciencias sociales I. Barcelona: Antrophos; 1998. P. 102-111.
Ferrarotti F. Sobre a autonomia do método biográfico. 1991;9:171–7. Disponível em: https://sociologiapp.iscte-iul.pt/pdfs/31/342.pdf
Rocha CC, Beltrão MFA, Oliveira RN. Cinco notas a propósito da Teoria da Reprodução Social e suas contribuições ao Serviço Social. Serv Soc Soc. 2025;148(3). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0101-6628.441
Moraes LCG. Relação entre universal, particular e singular em análises feministas marxistas: por uma ontologia integrativa. Plural. 2021;28(2):132–58. Disponível em: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2021.184118
Fonseca RSR, Alencar TR. Para uma análise inicial dos impactos do ultraneoliberalismo brasileiro sobre a reprodução social. Rev Trab Política Soc. 2021;6(10):317–38. Disponível em: https://costalima.ufrrj.br/index.php/RTPS/article/view/717
Bhattacharya T. O que é a teoria da reprodução social? Revista Outubro. 2019;32(1):99–113. Disponível em: https://outubrorevista.com.br/wp-content/uploads/2019/09/04_Bhattacharya.pdf
Vogel L. Marxismo e a opressão às mulheres: rumo a uma teoria unitária. São Paulo: Expressão Popular; 2022. 455p.
Seligmann-Silva E. Trabalho e desgaste mental: o direito de ser dono de si mesmo. São Paulo: Cortez; 2011. 622p.
Nogueira CM. O trabalho duplicado: a divisão sexual no trabalho e na reprodução - um estudo das trabalhadoras do telemarketing. São Paulo: Expressão Popular; 2006.
Basaglia F. La condena de ser loco y pobre: Alternativas al manicomio. Buenos Aires: Topía; 2008. 204 p.
Goffman E. Estigma: Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar; 1981. 160 p.
Ferreira GC. A política social do capitão: bolsonarismo, neomalthusianismo, eugenia e militarização no Brasil. Serv Soc Soc. 2024;147(2). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0101-6628.416
Zanello V. Saúde mental, gênero e dispositivos: cultura e processos de subjetivação. Curitiba: Appris; 2018. 301p.
Passos RG. Na Mira do Fuzil: a saúde mental das mulheres negras em questão. São Paulo: Hucitec Editora; 2023. 141p.
Costa JF. Ordem médica e norma familiar. 4ª ed. Rio de Janeiro: Graal; 1999. 282 p.
Marx K. Sobre o suicídio. São Paulo: Boitempo; 2006. 82p.
Löwy M. Um Marx insólito. In: Marx K. Sobre o suicídio. São Paulo: Boitempo; 2006. p. 13-19.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Tahiana Meneses Alves

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.




