Divergências e convergências entre o pensamento filosófico de Leibniz e Spinoza

Autores

  • Viviane Silveira Machado Universidade Federal do Ceará - UFC

Palavras-chave:

Deus. Leibniz. Spinoza. Substância.

Resumo

O presente artigo busca analisar algumas convergências e divergências entre o pensamento filosófico de Benedictus de Spinoza (1362-1677), pensador holandês do século XVII, e o pensamento filosófico de alemão Gottfried Wilhelm Leibniz (1642-1716). Sendo assim, será demonstrado sistematicamente em que sentido as filosofias desses grandes pensadores se aproximam e, sobretudo por que Leibniz busca distanciar-se, ainda que em vão, do pensamento filosófico de Spinoza. Para tanto, observaremos o que alguns estudiosos spinozanos observam acerca do pensamento filosófico desses gênios da filosofia. Dessa forma, também será possível compreender as bases que sustentam a filosofia de Leibniz e em que se diferencia ou se aproxima do pensamento filosófico de Spinoza.

Biografia do Autor

Viviane Silveira Machado, Universidade Federal do Ceará - UFC

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará- UFC. (Bolsista CAPES). Licenciada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Exerceu o ofício de professora voluntária, na disciplina de Filosofia, do Projeto de Pré-Vestibular no Programa de Formação para Travestis e Pessoas Transgêneras – Transpassando, entre os anos de 2019 e 2021. Membro do grupo de pesquisa GT Benedictus de Spinoza – UECE (Desde 2018). A presente pesquisa foi realizada com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES).

Referências

ALMEIDA, N. M de. Gramática latina: curso único e completo. 25ª ed. São Paulo: Saraiva, 1994.

AQUINO. S. T. Compendio de teologia. São Paulo. Abril Cultural. 1979.

BARTUSCHAT, W. Espinosa. Tradução de Beatriz Ávila Vasconcelos. Porto Alegre:ARTMED, 2010.

CHAUI, M. A nervura do real - imanência e liberdade em Espinosa. v.1 (imanência). São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

CHAUI, M. A nervura do real - imanência e liberdade em Espinosa. v. 2 (Liberdade). São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

DELEUZE, G. Curso sobre Spinoza (Vincennes, 1978, 1981). Tradução para o português: Emanuel Angelo da Rocha Fragoso, Francisca Evelina Barbosa de Castro, Hélio Rabello Cardoso Junior e Jefferson Alves de Aquino. Fortaleza-Ce: EDUECE, 2019. (Col. Argentum Nostrum).

DELEUZE, G. Espinosa e o Problema da Expressão. Tradução do GT Deleuze (coordenação de Luiz B. L. Orlandi). Rio de Janeiro: Editora 34, 2017.

DELEUZE, G. Espinosa: Filosofia Prática. Tradução de Daniel Lins e Fabien Pascal Lins. Revisão técnica de Eduardo D. B. de Menezes. São Paulo: Escuta, 2002.

FRAGOSO. E. A. R. A definição de Deus na Ética de Benedictus de Spinoza. Kalagatos - Revista de filosofia do Mestrado acadêmico em filosofia da UECE, Fortaleza, v.2 n.4, 2005, P. 11-31.

GARRETT, D. (org.) Spinoza. Tradução de Cassiano T. Rodrigues. Aparecida: Idéias & Letras, 2011.

GOMES, C. W. B. O papel da finalidade imanente da ação humana na ética e na política de Spinoza. 2021. 271 f. Tese (Doutorado em Filosofia) - Instituto de Cultura e Arte, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021, p. 272.

JACOBI, F. H. Sobre a doutrina de Espinosa em cartas ao senhor Moses Mendelssohn. Tradução de Juliana F. Martone. Campinas: SP. Editora Unicamp, 2021.

ISRAEL. J. I. Iluminismo Radical: a filosofia e a construção da modernidade. São Paulo: Madras, 2009.

JAQUET, C. A unidade do corpo e da mente: Afetos, ações e paixões em Espinosa. Tradução de Marcos Ferreira de Paula e Luís César Guimarães Oliva. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. (Coleção Filo/Espinosa).

LEBNIZ, G. W. Opuscules philosophiques choisis. Paris: Aubier, 1978.

LEIBNIZ, G. W. A Monadologia. Traduções de Carlos Lopes de Matos... (et. Al). São Paulo: Abril Cultural, 1979.

LEIBNIZ. Gottfried. W. Discurso de metafísica e outros textos. In: CHAUI. M. Vida e obra de Leibniz. São Paulo: Abril Cultural, 1979. pp. 91-102.

NEGRI, A. A anomalia selvagem: poder e potência em Espinosa. Tradução de Raquel de Ramalhete. São Paulo: Editora 34, 2018. (Coleção Trans).

NEWTON, Sir I. Princípios matemáticos da filosofia natural. São Paulo: Nova Cultural, 1987. Coleção Os Pensadores.

PONCZEK, R. L. Deus ou seja a natureza: Spinoza e os novos paradigmas da física. [livro eletrônico]. Salvador: EDUFBA, 2009. E-book.

RIZK, H. Compreender Spinoza. Tradução de Jaime A. Clausen. Petrópolis - RJ: Editora Vozes, 2006.

ROUSSET, B. Olhar espinosista sobre a leitura hegeliana do espinosismo, de Bernard Rousset. Tradução de Carlos Tiago Silva e Arion Keller. Revista Sofia - Vitória: Espírito Santo, v. 9, n. 2, p. 354-370, 2020.

SPINOZA, B. Ética. Edição bilíngue Latim-Português. Tradução: Grupo de Estudos

Espinosanos. Coordenação: Marilena Chauí. São Paulo: Edusp, 2021.

SPINOZA, B. Tratado Teológico-Político. Tradução e notas de Diogo Pires Aurélio. Lisboa: Casa da Moeda. Editora: INCM, 2004.

SPINOZA, B. Obra completa II: Correspondência Completa e vida. Tradução e notas de J. Guinsburg, Newton Cunha e Roberto Romano. São Paulo: Editora Perspectiva, 2014.

ZATERCA, L. A. A filosofia experimental na Inglaterra de século XVII: Francis Bacon e Robert Boyle. São Paulo: FAPESP/Humanitas, 2004.

WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. Tradução de Bastos Leitão. Editorial Presença, 1990.

Arquivos adicionais

Publicado

25-04-2024

Como Citar

Silveira Machado, V. (2024). Divergências e convergências entre o pensamento filosófico de Leibniz e Spinoza. Revista Conatus - Filosofia De Spinoza (ISSN 1981-7509), 15(25 - Julho), 45–57. Recuperado de https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/11915