Spinoza e o Infinito – A Posição do Problema

Autores/as

  • Mauricio Rocha Faculdade de Educação da Baixada Fluminense UERJ

Palabras clave:

Infinito. Infinito positivo. Finito. Imanência. Causa sui.

Resumen

O problema do Infinito engaja todos os saberes da época clássica: quando se trata da Criação e da Perfeição divinas; dos laços entre infinitude e finitude, visando conceder um lugar que seja próprio às criaturas. Tornado problema cosmológico, ao se romperem os quadros finitistas da física geocêntrica, a idéia do Infinito põe em causa os saberes científicos, o discurso teológico, as condutas e o destino humanos, e a própria Natureza. Diante de um universo aberto, eis a vertigem. Ao conceber um infinito positivo e atual, Spinoza não recua abismado, não cai em desespero, nem supõe a incompreensibilidade desse conceito que define e divide as filosofias do século XVII. Considerando o finito como habitado pelo Infinito, Spinoza leva a imanência ao extremo, afirmando a presença do Infinito no finito. O final da carta 12 nos leva à abertura da Parte I da Ética, pois a causa sui nos situa nesse movimento de imediato: pensamos no interior do infinito.

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Publicado

2021-02-01

Cómo citar

Rocha, M. (2021). Spinoza e o Infinito – A Posição do Problema. Revista Conatus - Filosofía De Spinoza (ISSN 1981-7509), 3(5 - Julho), 71–80. Recuperado a partir de https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/4722