A RELAÇÃO ENTRE ACADEMIA, LUTAS SOCIAIS E ATAQUES FASCISTAS A PROPÓSITO DE UMA DISCUSSÃO SOBRE A HISTORICIDADE DA PRÁTICA DISCURSIVA ACADÊMICA
Mots-clés :
Academia, Facismo, Práticas transformadoras, Práticas discursivas acadêmicasRésumé
Discutimos o papel político da universidade frente às históricas violências sociais a que grupos excluídos dos saberes e poderes produzidos coletivamente são estrategicamente submetidos; os limites de sua atuação para a comunidade, seja estritamente a acadêmica, ou a das periferias, dos grandes centros institucionais da vida social ou das redes sociais; questão sobre as legislações e os financiamentos que “regulam” esta atuação, bem como sobre as peculiaridades da vida do sujeito acadêmico; e os ataques fascistas que ela sofre. Isto para problematizar a condição ambígua da academia que, se, por um lado, pode contribuir para o “progresso” da sociedade, por outro, tem essa contribuição desvirtuada pelo uso mercantil que o progresso implica e sugerir que a crítica dessa condição é passo indispensável para a revisão de condutas conservadoras que impregnam as esferas acadêmicas. Pretendemos contradizer os interesses e as consequências políticas de ações fascistas que tentam deslegitimar a academia perante a sociedade em geral e a intimidar a fim de controlar seus atos éticos. Esperamos salientar as potências da condição diaspórica do acadêmico que se inscreve nesse processo de revisão de posturas conservadoras que assolam a academia.
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(c) Tous droits réservés Marcos Roberto dos Santos Amaral 2022
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