MÚSICOS DA NOITE

ESTRATÉGIAS E LEGITIMAÇÃO PROFISSIONAL

Autores/as

  • Silvio Mauro M. Monteiro UFC
  • Pedro Rogério UFC

Palabras clave:

Habitus e campo musical, trajetórias, legitimação

Resumen

Este artigo aborda a trajetória de três músicos da noite de Fortaleza, a saber, Robston Medeiros, Flávio Rangel e Gilmar Nunes, a partir dos seus processos de formação, desde a origem social dos agentes até a consolidação de suas carreiras na cidade nas décadas de 1990, 2000 e 2010. Utilizando como referenciais as noções de campo, capital simbólico, capital cultural e habitus de Pierre Bourdieu, analisamos como eles se integraram ao ambiente musical já existente nos bares da cidade em bairros frequentados pela classe média, como interagiram com o público e com os donos dos estabelecimentos e quais foram suas posturas diante das condições de trabalho encontradas. Analisamos, também, de que forma essa interação explicitou a relação hierárquica existente entre os profissionais e os empresários. Abordamos suas estratégias para lidar com esse espaço encontrado e como agiram para garantir sua legitimação como profissionais e obter o reconhecimento do seu lugar na qualidade de músicos, considerando aspectos como capital musical e capacidade de relacionamento com o público.

Biografía del autor/a

Silvio Mauro M. Monteiro, UFC

Músico, jornalista e pesquisador do “Laboratório de Epistemologia da Música” da Universidade Federal do Ceará. “Laboratório de Epistemologia da Música” da Universidade Federal do Ceará.

Pedro Rogério, UFC

Professor Adjunto III do Curso de Música do Instituto de Cultura e Arte (ICA) da Universidade Federal do Ceará (UFC). Coordenador do Mestrado Profissional em Artes-PROFARTES/UFC

Publicado

2022-01-14

Cómo citar

MONTEIRO, S. M. M.; ROGÉRIO, P. . MÚSICOS DA NOITE: ESTRATÉGIAS E LEGITIMAÇÃO PROFISSIONAL. Revista de História Bilros: História(s), Sociedade(s) e Cultura(s), [S. l.], v. 3, n. 05, 2022. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/bilros/article/view/7696. Acesso em: 24 ago. 2024.

Número

Sección

ARTIGOS