Rompendo com o colonialismo de gênero
Mots-clés :
gênero, sexualidade, estética, corporeidade, colonialidadeRésumé
Não apenas a mulher, mas todo tipo de subjetivação que escapa o termo ‘Maior’ masculino, sua sexualidade é negada, é ela o não-discurso. Neste artigo proponho pensar os corpos não normativos, não binários, para além das categorias coloniais. Uma abordagem de gênero e sexualidade como performance poético/estético, um fazer que é sempre devir e político e que também inscritos sobre raça, pensando gênero-sexualidade-raça categorias inseparáveis. Para além da perspectiva masculina/feminina, homem/mulher, mas um grito rebelde que rompe com a estrutura da própria língua, produzindo novos discursos, novas simbolizações dos lábios, construindo novas performatividades.
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