Governamentalidade:

Estado mínimo ou Estado máximo

Autores/as

  • Manoel Binoni Bandeira

Palabras clave:

Estado moderno, Governamentalidade, crise, Politica social, Liberalismo

Resumen

O presente artigo tem por escopo apresentar a divergência entre o pensamento de Michel Foucault e Maurizio Lazzarato sobre o tamanho do Estado Moderno decorrente da influência do liberalismo para aplicação das novas técnicas de governança do Estado, (governamentalidade). Entre os autores não existem contradições sob os dispositivos de segurança utilizados como técnica de gestão do Estado para tornar a razão de Estado em política de governar minimamente possível (governo frugal), que aplica a austeridade, sobretudo quanto as políticas sociais elaboradas para à população. O combate das ideias dos autores acontece quando Lazzarato faz a afirmação de ter o Estado Soberano se transformado em Estado Econômico, devido a crise financeira assumir o status em crise de Estado. Nestas circunstâncias econômicas o Estado assume a postura intervencionista realizando o pagamento da dívida, socorrendo as instituições financeiras, bancos, indústrias, entre outras. A consequência de ser o principal garantidor da dívida no período de crise econômica torna o Estado mínimo em Estado máximo.

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Citas

FOUCAULT, Michel. Segurança, território e população. Curso dado no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes, 2008a

FOUCAULT, Michel. Nascimento da biopolítica. Curso dado no Collège de France (1978-1979). São Paulo: Martins Fontes, 2008b

LAZZARATO, Maurizio. O governo do homem endividado. São Paulo: n-1 Edições, 2017.

Publicado

2022-04-29

Cómo citar

BINONI BANDEIRA, M. . Governamentalidade:: Estado mínimo ou Estado máximo. Polymatheia - Revista de Filosofia, [S. l.], v. 15, n. 1, p. 131–143, 2022. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revistapolymatheia/article/view/6647. Acesso em: 8 jul. 2024.