Revolução no pensamento filosófico brasileiro que silencia sobre os Povos Originários.

Autores

  • João José do Nascimento Souza SeeducRJ
  • Rogério Luis da Rocha Seixas, pesquisador do Afrosin/ UFRRJ e doutor em Filosofia pela UFRJ/rogeriosrjb@gmail.com

Palavras-chave:

PALAVRA-CHAVE: libertação; decolonialidade; revolução; ética;

Resumo

Este trabalho se propõe a abordar a descolonização e a crítica ao Eurocentrismo, sob uma perspectiva Filosófica a respeito das   implicações jurídicas e pedagógicas na Educação Básica a partir da lei 11.645, de 10/mar/2008, a qual determina que os conteúdos programáticos englobem aspectos como a “luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil”. Pensar como desobediência epistemológica (MIGNOLO), então, a luta de afrodescendentes e indígenas com única pela libertação do eurocentrismo, única em seu apelo ético e educativo das relações étnicorraciais no Brasil, país marcado pela discriminação e racismo. Optamos aqui por tratar das lutas dos Povos Originários que têm sido deixadas à margem da Filosofia, como se a luta pudesse ser reservada apenas ao campo da Antropologia, no seu aspecto “cultural”. Entendemos que, assim, começa a crítica ao eurocentrismo na matriz do pensamento.

PALAVRA-CHAVE: libertação; decolonialidade; revolução; ética;

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC; SEMTEC, 2002.

MALDONADO-TORRES, Nelson. A topologia do Ser e a geopolítica do conhecimento. Modernidade, império e colonialidade. Revista Crítica de Ciências Sociais, 80, março 2008: 71-114. Disponível em https://www.kilombagem.net.br/wp-content/uploads/2015/07/MALDONADO-TORRES-Topologia-do-Ser.pdf.

MBEMBE. Achile. NECROPOLÍTICA. 3ª ed. São Paulo: n-1 edições, 2018.

MIGNOLO, Walter. DESOBEDIÊNCIA EPISTÊMICA: A OPÇÃO DESCOLONIAL E O SIGNIFICADO DE IDENTIDADE EM POLÍTICA. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Literatura, língua e identidade, no 34, p. 287-324, 2008. Disponível em: chrome-extension://oemmndcbldboiebfnladdacbdfmadadm/http://professor.ufop.br/sites/default/files/tatiana/files/desobediencia_epistemica_mignolo.pdf.

SEIXAS, Rogério Luis da Rocha. O ENSINO DA FILOSOFIA PERSPECTIVISTA AFRO-AMERÌNDIA COMO RESISTÊNCIA AO RACISMO EPISTÊMICO. IX Colóquio Internacional de Filosofia e Educação Rio de Janeiro, 01 a 05 de outubro de 2018.

TOMMASI, Brenno. DA CRUZ À ESPADA: A POLÍTICA INDIGENISTA NOS PRIMEIROS ANOS DA REPÚBLICA NO BRASIL. Disponível em:

https://www.historiadaditadura.com.br/post/da-cruz-%C3%A0-espada-a-pol%C3%ADtica-indigenista-nos-primeiros-anos-da-rep%C3%BAblica-no-brasil. Acesso em 14 out. 2023

UNESCO. Línguas e conhecimentos indígenas. Correio. Disponível em:

https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000366654_por

Downloads

Publicado

2023-12-18

Como Citar

DO NASCIMENTO SOUZA, J. J.; ROCHA SEIXAS, R. L. Revolução no pensamento filosófico brasileiro que silencia sobre os Povos Originários. Polymatheia - Revista de Filosofia, [S. l.], v. 16, n. 3, p. 109–119, 2023. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revistapolymatheia/article/view/11885. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Raça e Gênero