Estética da resistência:
arte sentipensante e educação na práxis política indígena e camponesa latino-americana
DOI:
https://doi.org/10.32335/2238-0426.2019.9.23.1144Parole chiave:
arte sentipensante, estética, movimentos indígenas e camponeses, movimento dos trabalhadores rurais sem terra, zapatismoAbstract
Este artigo tece reflexões sobre a articulação entre arte, educação e formação humana no âmbito da práxis política dos movimentos camponeses e indígenas latino-americanos. Para tanto, argumenta-se que a concepção de arte tecida por esses sujeitos políticos emerge de uma apreensão do coração como núcleo epistêmico e ontológico de seus sentimentos, de seu pensamento e de sua ação política – uma arte sentipensante – que demarca outro paradigma de pensamento e de construção de conhecimento. Nesse sentido, apresento algumas expressões da estética da resistência na arte sentipensante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento Zapatista, com destaque para os princípios que fundamentam a dimensão educativa e política da arte na luta em defesa da terra, do território e de um projeto emancipatório. Na história latino-americana e caribenha, a arte sentipensante alimentou os sonhos de liberdade, emancipação e justiça – e, nos momentos de recrudescimento da luta de classes, clamou-se por não se perder a ternura jamais, nas palavras de Che Guevara.
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