Geografía Política colaborativa de las luchas indígenas:
conflictos y multi/transterritorialidades de la r-Existencia
DOI:
https://doi.org/10.32335/2238-0426.2022.12.29.8551Palabras clave:
indígenas, conflictos, buen vivir, territorio, r-ExistenciaResumen
Este artículo se propone atribuir a la Geografía Política un diálogo estimulante e intercultural con las territorialidades de los pueblos indígenas, en el sentido de volverse colaborativa hacia las luchas sociales por el territorio. Partimos de la Geografía Política para discutir cómo las herramientas de análisis y las prácticas espaciales de r-Existencia (existir para resistir como indígenas) pueden convertirse en armas de lucha por justicia social. El objetivo principal de este estudio ha sido el análisis de las luchas Guaraní y Kaiowá por el reconocimiento y la regularización agrario(a) de los tekoha. La investigación se ha guiado por trabajo de campo, entrevistas, conversaciones, búsqueda bibliográfica, registros y actividades en aldeas y campamentos. Estos pueblos indígenas construyen multi/transterritorialidades de r-Existencia contra la negación de derechos o la desconstitucionalidad del Estado, contra el gobierno autoritario brasileño y la dinámica violenta, despojadora, neodesarrollista y neoextractivista de la globalización neoliberal en los territorios corporativos de la agroindustria. Tekoha es la espacialidad que encarna y da forma al modo de ser Guaraní, a través de su relación ancestral y de prácticas comunitarias, como el teko porã, en la lucha por derechos.
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