Dolores de la periferia:
mapas afectivos y voces que rechazan los silenciamientos femeninos
DOI:
https://doi.org/10.32335/2238-0426.2021.11.27.5533Palabras clave:
afectividades, narrativas femeninas, periferia, muerte, dueloResumen
Este artículo discute los mapas afectivos delineados en las periferias urbanas cuando la muerte se presenta como un hecho cotidiano. Se propone una lectura y una escucha de voces que temen las violencias cotidianas, claman justicia y sobreviven con el miedo y la desesperanza, lugares donde extrañar a una persona forma parte del camino de aquellos que han perdido prematuramente a un(a) joven de su círculo de afectos. El estudio tuvo como objetivo mapear sentimientos que rechazan los silenciamientos femeninos, tomando las emociones como parte del trabajo de campo y una posible forma de entender al otro. Se destacan las narrativas de mujeres que viven el dolor del duelo, el miedo a la muerte y las violencias cotidianas, considerando que resuenan en la periferia las voces de mujeres que, al perder a sus hijos, inician su lucha por la justicia, el reconocimiento y el amor. Por tanto, son voces que desde la periferia profieren dolores femeninos, que parten de sus marcadores sociales e interseccionales, que producen afirmaciones políticas, culturales y subjetivas - movilizando diversas formas de supervivencia, reexistencia y protección.
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