La FUNAI bajo Bolsonaro

de la “invasión de termitas” a la violencia institucional contra los pueblos indígenas

Autores/as

  • Luciana Nogueira Nóbrega Doutora em Sociologia pela Universidade Estadual do Ceará - UECE

DOI:

https://doi.org/10.32335/2238-0426.2023.13.31.10184

Palabras clave:

funai, Jair Bolsonaro, pueblos indígenas, políticas anti-indígenas, violencia institucional

Resumen

Desde la campaña presidencial de 2018, Jair Bolsonaro anunció ante diversas audiencias que, de ser elegido, no demarcaría ni un solo centímetro más de tierra indígena. Cuando asumió la presidencia, en 2019, buscó poner en práctica una nueva relación entre el Estado y los pueblos indígenas, alcanzando especialmente el núcleo duro de la política indígena brasileña: la Fundación Nacional del Indio (Fundação Nacional do Índio [FUNAI]). En este contexto, este artículo tiene como objetivo analizar las políticas ejecutadas por la FUNAI entre 2019 y 2022 a la luz de la legislación nacional e internacional, basándose, para ello, en el estudio sistemático de artículos periodísticos, actos normativos infralegales, manifestaciones de pueblos indígenas, y estudio de caso sobre las acciones de la FUNAI en un juicio específico. Las acciones de la entidad indígena bajo Bolsonaro constituyen un tipo de violencia institucional, aún no definida por ley; un tipo bastante directo, ya que, en este caso, la misión institucional del organismo se invierte. Es la “invasión de termitas” que corroe desde dentro las estructuras, los aparatos, los procedimientos, las normas, las rutinas institucionales, convirtiendo a la FUNAI no sólo en una institución obsoleta e ineficiente en términos de ejecución, sino, por el contrario, en una institución extremadamente eficiente en su nuevo oficio: favorecer a grupos contrarios a los intereses de los pueblos indígenas.

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Publicado

2023-08-07

Cómo citar

Nóbrega, L. N. (2023). La FUNAI bajo Bolsonaro: de la “invasión de termitas” a la violencia institucional contra los pueblos indígenas. Conhecer: Debate Entre O Público E O Privado, 13(31), 11–39. https://doi.org/10.32335/2238-0426.2023.13.31.10184

Número

Sección

Artigos