O esquecimento do ser no romance:
A análise kunderiana dos diferentes aspectos da existência através de egos experimentais e hipóteses ontológicas
DOI:
https://doi.org/10.23845/kalagatos.v14i1.6254Palavras-chave:
Filosofia, Romance, EsquecimentoResumo
Este artigo tem por objetivo analisar alguns aspectos da relação entre o romance e a filosofia a partir das ideias do romancista tcheco Milan Kundera. Primeiro, mostra que o advento dos tempos modernos pode ser atribuído não somente a Descartes, mas também a Cervantes, quando o romance recupera temas e funções esquecidos ou negligenciados pela filosofia. Finalmente, a noção de sabedoria do romance é evidenciada para se contrapor à obsessiva busca filosófica pela verdade absoluta e também para enfatizar que as transformações e possibilidades humanas mais relevantes são ocasionadas principalmente pela sensibilidade e imaginação literárias do que pela argumentação filosófica.
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