Gaston Bachelard e José Américo: Caminhos da Imaginação para a Realização do Impossível
DOI:
https://doi.org/10.52521/kg.v21i3.13747Palavras-chave:
Bachelard, José Américo, imaginação, surrealidadeResumo
O objetivo deste trabalho é de revisitar dois filósofos contemporâneos, cujas ideias sobre a noção de imaginação são muito próximas. O primeiro é um pensador francês, Gaston Bachelard, de importância inegável. O outro, José Américo Pessanha, é um pensador brasileiro que em seus cursos e conferencias, deixava entrever nas entrelinhas, o ensinamento de suas próprias ideias filosóficas. Os dois filósofos renovam a noção de imaginação, apoiando-se na critica à tradição filosófica. Mostram que a imaginação não pode ser compreendida como simulacro do real percebido, pois isto faria com que esta fosse menosprezada diante da percepção e da ideia. José Américo propõe, então, para corroborar esta tese três exercícios de imaginação, retomando para isso a cosmogonia de Empédocles, analisando depois o quadro de Bosch “A tentação de Santo Antão” que mostra o mundo às avessas e, retomando, por último, o livro de Umberto Ecco procura mostrar que as imagens delirantes que não respeitam a sintaxe natural e ordenada do mundo não são frutos do mal e do pecado de dar asas à imaginação, mas, ao contrário, são resultado de uma hilaridade que provoca o riso e a alegria.
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Referências
BACHELARD, G. L’eau et les rêves, Paris, José Corti, 1997
BACHELARD, G. La formation de l’esprit scientifique, Paris PUF
BACHELARD, G. Le peintre solicitté par les elements In Le droit de rêver, Paris PUF
BRETON, André ; Manifesto Surrealista, Paris,
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PESSANHA, José Américo. A imaginação: iconoclastas e idólatras,
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