Notas sobre o uso de algoritmos na política e as dificuldades da reflexão filosófica
DOI :
https://doi.org/10.23845/kalagatos.v17i1.6509Mots-clés :
populismo;, algoritmos;, política;, StraussRésumé
Resumo: este artigo trata sobre as dificuldades da reflexão filosófica perante o cenário político do século XXI. Após duas décadas, pode-se ter uma clareza do envolvimento de recursos da ciência da computação para determinar resultados políticos específicos. Existe uma série de fenômenos políticos populistas, de cunho conservador que eclodiram no mundo todo antes da pandemia do Covid 19. Estes fenômenos geraram verdadeiras rupturas em cenários políticos consolidados e tornaram necessária uma reflexão mais aprofundada sobre o que é a política. Este artigo visa mostrar alguns aspectos do fenômeno populista e identificar os principais pontos das dificuldades que são impostas à reflexão filosófica. Para uma base a respeito da reflexão política, será utilizado como eixo, o texto “o que filosofia política?” de Leo Strauss. A conclusão aponta para uma atenção maior dos filósofos em relação aos algoritmos na política e coloca em pauta a relação entre o abstrato e mundo concreto, este impulsionado pelo código de programação.
Téléchargements
Références
EMPOLI, Giuliano Da. Os engenheiros do caos. São Paulo: Vestígio, 2019.
LANIER, J. Dez Argumentos para você deletar agora suas redes sociais. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2018.
LAZZARATO, M. Fascismo ou revolução: o neoliberalismo em chave estratégica. São Paulo: n-1 Edições, 2019
PARISER, E. O Filtro Invisível: o que a internet está escondendo de você. Rio de Janeiro, Zahar, 2012.
STRAUSS, L. O que é filosofia política? In: Leviathan – Cadernos de Pesquisa Política, n. 2, pp. 167-193, 2011. Tradução de Francesca Cricelli.