Do Desenvolvimento do Caráter moral através do belo em Kant

Autores/as

  • Isabella Holanda PPGFIL/UnB

Palabras clave:

Antropologia, Belo, Crítica da Faculdade do Juízo

Resumen

Este trabalho visa mostrar como o cultivo do gosto e o desinteresse pela contemplação do objeto dito belo constituem incentivos à moralização do homem, do ponto de vista antropológico em Kant. Mostraremos que apenas a lei moral por si só se mostra insuficiente para a execução de ações por dever. Desse modo, a aplicação do princípio da moralidade, i.e., a autonomia da vontade efetiva às ações necessita de incentivos antropológicos para que uma ação por dever seja de fato realizável para seres patologicamente afetados: os seres humanos. O presente estudo se concentra em (i) mostrar no que consiste e qual é a necessidade de um incentivo de cunho antropológico; (ii) esclarecer a formação do caráter moral que pode ser constituído através de determinados incentivos antropológicos, dentre eles, no caso: do belo; (iii) elucidar como o belo é uma complacência desinteressada e, a partir disso, nos torna dignos de agir de modo desinteressado e (iv) como o belo também contribui para o cultivo do gosto que nos torna aptos a civilidade, i.e., nos proporciona uma melhoria na coletividade e como lidamos com outros indivíduos.

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Citas

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Publicado

2023-06-13

Cómo citar

HOLANDA, I. Do Desenvolvimento do Caráter moral através do belo em Kant. Kalagatos , [S. l.], v. 20, n. 2, p. eK23032, 2023. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/8466. Acesso em: 7 nov. 2024.