Do que falam os enunciados universais?
DOI:
https://doi.org/10.23845/kgt.v16i1.826Palabras clave:
Predicação, Enunciados universais, ChateaubriandResumen
Chateaubriand, tanto nos dois volumes de Logical Forms quanto em artigos posteriores, defende que enunciados universais sejam entendidos como predicações. Partindo disto, podemos nos perguntar o que estes enunciados predicam e, também, acerca do que eles predicam. É esta segunda questão que abordamos aqui, desenvolvendo certos aspectos da resposta de Chateaubriand segundo a qual enunciados universais falam acerca de propriedades. Para tanto, em uma primeira seção, esclarecemos em que sentido falamos de sujeito e predicado e colocamos a pergunta por aquilo do qual falam enunciados universais. Em uma segunda seção, argumentamos que, mesmo admitindo que alguns deles pressuponham a existência de objetos, estes não podem ser entendidos como sendo o sujeito de tais enunciados. Nossa conclusão é que enunciados universais falam acerca de propriedades.
Descargas
Citas
CARTWRIGHT, Richard. Negative Existentials. Journal of Philosophy, vol. 57, no. 20/21, 1960, pp. 629-639.
CHATEAUBRIAND, Oswaldo. Logical Forms. Part I. Truth and Description. Campinas: Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência / UNICAMP. (Coleção CLE, 34), 2001.
CHATEAUBRIAND, O. Descriptions: Frege and Russell Combined. Synthese 130 (2), 2002, p. 213-226.
CHATEAUBRIAND, O. The Truth of Thoughts: variation on Fregean themes. Grazer Philosophische Studien 75 (2007), pp. 199–215.
GOODMAN, Nelson. About. Mind, New Series, Vol. 70, No. 277, 1961, pp. 1-24.
RUSSELL, Bertrand. (1908) Mathematical Logic as based on the Theory of Types, In: VAN HEIJENOORT, J.: (ed) (1967) From Frege to Gödel: A Source Book in Mathematical Logic. Cambridge (MA): Harvard University Press, 1967., pp. 150-182.
_____. (1918) Philosophy of Logical Atomism”. In: RUSSELL, B. Logic and Knowledge, Essays 1901 – 1950. (ed) R. C. Marsh. London: Allen and Unwin, 1956, pp. 177 – 282.
SCHULTZ, Sérgio. R. Propriedade, Propriedade Negada e Negação Predicativa: aspectos lógico-ontológicos da negação. Tese de Doutorado (Doutorado em Filosofia) – Departamento de Filosofia, PUC-Rio, Rio de Janeiro, 2010.
SIMPSOM, Tomás. Moro. (1975) Formas Lógicas, Realidad y Significado. Buenos Aires: Editorial Universitaria de Buenos Aires, 1975.
STRAWSON, Peter. F. Introduction to Logical Theory. Methuen and Co. Ltd: London, 1952.
TUGENDHAT, Ernst. (1976) Lições Introdutórias à Filosofia Analítica da Linguagem. Ijuí: Editora UNIJUI. 2006.
TUGENDHAT, Ernst e WOLF, Ursula. (1983) Propedêutica Lógico-Semântica. Petrópolis: Editora Vozes. 1997.