Dialética de Marcuse, o todo é a verdade e o todo é falso

Autores/as

  • Alberto Dias Gadanha

DOI:

https://doi.org/10.23845/kalagatos.v4i8.5859

Palabras clave:

Dialética, Alteração institucional, Totalidade, Negatividade, Racionalidade

Resumen

Este artigo é uma análise do prefácio intitulado A note on dialetic escrito por Herbert Marcuse em Março de 1960, por ocasião da segunda edição de seu livro Razão e revolução - Hegel e o advento da teoria social, editado anteriormente em 1941. Após dezenove anos Marcuse trata o modo dialético de pensamento como estranho ao universo estabilizado de discurso e ação. Pensamento filosófico é essencialmente a negação daquilo que é imediatamente anterior a nós. A sentença final do texto: “O todo é a verdade e o todo é falso”, além de ser a expressão amadurecida de uma posição filosófica dialética, se transformou na ratificação epistêmica do significado estratégico do livro Razão e Revolução numa obra voltada para uma efetiva alteração institucional. Esta análise é focada em quatro qualidades do pensamento dialético: totalidade, negatividade, historicidade e subjetividade. Essas qualidades, estruturadas pela linguagem lógica dialética nos permitiram entender os múltiplos aspectos da racionalidade dialética, como racionalidade teórica e histórica, útil como ferramenta de entendimento da filosofia como instrumento de mudança do universo estabilizado de ação e discurso.

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Publicado

2021-07-07

Cómo citar

DIAS GADANHA, A. . Dialética de Marcuse, o todo é a verdade e o todo é falso. Kalagatos , [S. l.], v. 4, n. 8, p. 11–44, 2021. DOI: 10.23845/kalagatos.v4i8.5859. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/5859. Acesso em: 22 nov. 2024.