Considerações sobre Repetição, Arte e Pensamento em Diferença e Repetição
Schlagworte:
repetição, pensamento, arte, Deleuze.Abstract
O objetivo deste escrito é examinar alguns efeitos, tanto para a arte quanto para a filosofia, do pensamento deleuziano da diferença e da repetição, cuja principal característica consiste em tratar da arte e da filosofia como partes imanentes e inseparáveis de um único e mesmo “plano”. O artigo será dividido em três etapas: em primeiro lugar, abordaremos como Deleuze concebe as linhas gerais do conceito de repetição e qual a sua implicação para a relação entre arte e pensamento; em segundo lugar discutiremos em que medida a repetição compõe uma nova noção de sistema que prima pela divergência, a ausência de centro, as transformações e disfarces. Esse é o mundo dos simulacros, mas também podemos compreendê-lo como o mundo da repetição; em terceiro lugar, sob o aspecto de conclusão, faremos uma relação entre as consequências do conceito de repetição para o pensamento, esse compreendido como um problema que surge das relações extrafilosóficas.
Downloads
Literaturhinweise
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Júlia. Estudos Deleuzeanos da linguagem. São Paulo: Editora UNICAMP, 2003.
DELEUZE, Gilles. A ilha deserta e outros textos. David Lapoujade (Org.). Trad. Luiz Orlandi et al. São Paulo: Iluminuras, 2006.
DELEUZE, G. Crítica e clínica. Trad. Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 1ª edição, 1997 (3ª reimpressão – 2008).
DELEUZE, G. Diferença e repetição. Trad. Roberto Machado. Rio de janeiro/ São Paulo: Paz e Terra/Graal, 2018.
DELEUZE, G. Lógica do sentido. Trad. Luiz Roberto Salinas Fortes. São Paulo: Perspectiva, 2007.
DELEUZE, G. GUATTARI, Félix. Mil Platôs – capitalismo e esquizofrenia (v. 1). Trad. Aurélio Guerra Neto; Célia P. Costa. Rio de Janeiro: Editora. 34, 2011.
DELEUZE, G. O que é a filosofia? 2a ed. Trad. Bento Prado Jr.; Alberto A. Muñoz. Rio de Janeiro: Editora. 34, 1997.
ECO, Umberto. A obra aberta. Trad. Giovanni Cutolo. São Paulo: Perspectiva, 1991.
FOUCAULT, Michel. Theatrum Philosoficum. In: Ditos e Escritos II. Trad. Elisa Monteiro. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000.
GINOUX, Isabelle. Effets de style en Histoire de la philosophie. Ironie, Humour et mascarade chez Deleuze lecteur de Nietzsche. In: JDEY, Adnen (Org.). Les styles de Deleuze. Esthétique et Philosphie. Bruxelles: Les Impressions nouvelles, 2012.
LAPOUJADE. David. Deleuze, os movimentos aberrantes. Trad. Laymert Garcia dos Santos. São Paulo: n-1 edições, 20015.
MATOS, Leandro Lelis. Estética e Dessubjetivação em Deleuze. 2021. Tese (Doutorado) – Curso de Filosofia, Universidade Federal de Minas Gerais, 2021.
MENGUE, Philippe. Faire l´idiot. La politique de Deleuze. Éditions Germina, 2013.
MENGUE, P. Gilles Deleuze ou le système du multiple. Paris: Éditions Kimé, 1994.
SAFATLE, Vladimir. Introdução à Experiência Intelectual de Gilles Deleuze. São Paulo: USP: Curso proferido em 2011. Disponível em: https://www.academia.edu/5854737, 2011, p. 60. Acessado em 01/10/2021.
SASSO, Roberto. & VILLANI, Arnaud. (direção). Le vocabulaire de Gilles Deleuze. Le cahiers de noesis, nº 3, Paris, Vrin, printemps 2003.
SAUVAGNARGUES, Anne. Deleuze et l’art. Paris: PUF, 2005.
WILLIAMS, James. Gilles Deleuze's Difference and Repetition: a Critical Introduction and Guide. Edinburgh: University Press, 2003.