Albert Camus e a recusa do suícidio em o mito de Sísifo

Autores

  • Leandson Vasconcelos Sampaio

Palavras-chave:

Absurdo, ética, vida

Resumo

Este trabalho consiste em fazer uma reflexão filosófica sobre a questão do suicídio a partir da obra O Mito de Sísifo – ensaio sobre o absurdo (1942) do filósofo franco-argelino Albert Camus (1913-1960). Partindo da questão da sensibilidade, mostramos que Camus diagnostica o absurdo como uma espécie de fratura entre o homem e o mundo e busca as consequências desta evidência que é “sensível ao coração”. Com a “lógica absurda”, Camus nos trás a reflexão filosófica que consiste em recusar todas as formas de esperança enquanto uma trapaça. Ou seja, ao recusar os subterfúgios, o homem absurdo afirma a vida e recusa também tanto o suicídio físico quanto o suicídio filosófico, mantendo a tensão constante.

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Referências

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SARTRE, Jean-Paul. Situações I. Lisboa: Publicações Europa-América, 1968.

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Publicado

2021-10-10

Como Citar

SAMPAIO, L. V. . Albert Camus e a recusa do suícidio em o mito de Sísifo. Kalagatos , [S. l.], v. 17, n. 2, p. 102–121, 2021. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/7201. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos