Representação do gênio e do homem de gosto:
Considerações e relações da antiguidade clássica à Rousseau
DOI:
https://doi.org/10.23845/kgt.v14i3.145Palavras-chave:
Filosofia, Representação, Gênio, Gosto, EducaçãoResumo
Na história da filosofia, é perceptível a existência de uma dificuldade em relação ao indivíduo criador daquilo que deu-se o nome de representação artística. Da antiguidade clássica até a modernidade, determinou-se, sob a luz de algumas correntes de pensamento, conceitos relacionados às características do artista. Entre a representação de um Gênio divinamente inspirado e a representação de um Homem de Gosto apurado por sua formação educacional, transitaram estes conceitos. Propõe-se examinar e expor o pensamento de alguns autores da antiguidade grega ao filósofo genebrino Jean-Jacques Rousseau.
Downloads
Referências
ARISTÓTELES. Poética. Tradução: Eudoro de Souza. São Paulo: Nova Cultural, 1991. Os pensadores.
FAÇANHA, Luciano da Silva. Da natureza ao diagnóstico do 'mal-estar na civilização em Rousseau. Polietica. São Paulo, v. 2, n. 1, p. 70-87, 2014.
MAY, Georges. Rousseau: o gênio e a obra. Tradução: Luís Serrão. Lisboa: Ed. Europa-América, 1997.
PLATÃO. A República. Tradução: Enrico Corvisiere. São Paulo: Ed. Nova Cultura, 1997.
PLATÃO. Ion. Introdução, tradução e notas: Victor Jabouille. Lisboa: Ed. Inquérito LDA, 1988.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. As Confissões. Tradução: Wilson Lousada. São Paulo: Martin Claret, 2011.
ROUSSEAU, J-J. Discurso sobre as ciências e as artes. tradução: Roberto Leal Ferreira. – São Paulo: Martin Claret, 2010.
VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos : estudos de psicologia histórica. Tradução: Haiganuch Sarian. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
YASOSHIMA, F. O dicionário de música de Jean-Jacques Rousseau; Introdução, Tradução parcial e notas. 2012. 300 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo. 2012.