A biopolítica do corpo que dorme

Autores

  • André Brayner de Farias

DOI:

https://doi.org/10.23845/kalagatos.v14i2.6267

Palavras-chave:

Biopolítica, Sono, Disciplina, Natalidade

Resumo

O trabalho propõe uma análise biopolítica do sono, partindo da leitura do ensaio de Jonathan Crary, 24/7 – capitalismo tardio e os fins do sono. Segundo Crary, a realização final do capitalismo estaria na dependência de resolver o problema do sono: enquanto ainda necessitarmos de pausa para dormir, o capitalismo ainda não pode se realizar ple-namente. Superar a necessidade de dormir seria a condição para um funcionamento do capitalismo em regime ininterrupto, chama-do de 24/7. A análise buscará apoio no con-ceito foucaultiano de disciplina (Vigiar e pu-nir) e no conceito arendtiano de natalidade (A condição humana).

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Referências

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Publicado

2021-07-17

Como Citar

BRAYNER DE FARIAS, A. A biopolítica do corpo que dorme. Kalagatos , [S. l.], v. 14, n. 2, p. 109–120, 2021. DOI: 10.23845/kalagatos.v14i2.6267. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/6267. Acesso em: 5 maio. 2024.