Deleuze, a literatura e a cidade
DOI:
https://doi.org/10.23845/kalagatos.v14i1.6242Palavras-chave:
Devir, Literatura, Afirmação, Saúde, ForçasResumo
Para Deleuze o homem se apresenta não como uma forma estática (identidade, imitação, mímesis), mas como um devir, uma zona de vizinhança, de indiscernibilidade ou de indiferenciação, a ponto de não poder distinguir-se de uma mulher, de um animal ou de uma molécula. O devir é sempre um entre – é um ser entre dois estados, duas formas, sem que ele mesmo seja uma forma. O objetivo do texto é cotejar os agenciamentos que o filósofo promove com a literatura e articular com uma ética da cidadania.
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