Sêneca e Schopenhauer: a arte de ser feliz
DOI:
https://doi.org/10.23845/kalagatos.v3i5.5712Palavras-chave:
Sêneca, Schopenhauer, Estoicismo, Pessimismo, SabedoriaResumo
Schopenhauer afirma, em uma das suas 50 regras copiladas sob o título de Die Kunst Glücklich zu Sein (A arte de ser feliz) que, por ser a vida, precisamente, um vale de lágrimas, o homem necessita de ferramentas ou regras capazes de evitar as penas e os golpes do destino. Este artigo tem como finalidade, estabelecer um paralelo entre a obra senequiana de De Vita Beata e o pensamento schopenhaueriano. Busco demonstrar a completa afinidade entre ambos pensadores no que concerne à compreensão da Filosofia como terapêutica ou como consolação. Neste sentido, defendo que, apesar do seu tom pessimista, a Filosofia, para ambos pensadores, é uma necessidade, não somente teórica, mas prática que se define a partir de uma forma de vida, ou melhor dito, como uma sabedoria para a vida.