O mais profundo é a pele? Digressões e multiplicidades
DOI:
https://doi.org/10.52521/kg.v22i3.15346Palavras-chave:
Nietzsche, corpo, forças, pele, devirResumo
Num texto conhecido de seus leitores, A alma e a dança, o poeta Paul Valéry afirma que o mais profundo é a pele, mas como os filósofos são mais questionadores do que os poetas, no meu texto, abaixo mencionado, coloco a afirmação como uma interrogação, como provocação. Desde Nietzsche, no séc. XIX, passando por Artaud e Deleuze, no séc. XX, e ainda no séc. XVII com Spinoza, que já coloca a pergunta pelo que pode um corpo?, o corpo foi resgatado do seu esquecimento correlato à superioridade da alma e se reapropriou de seus direitos. O texto ora apresentado discorre sobre esses conceitos e pretende trazer ao leitor o corpo como criador de potencialidades insuspeitadas.
Palavras-chaves: Nietzsche, corpo, forças, pele, devir.
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