Devaneio de grotescas - Transfigurações do imaginário no afresco romano de épocas imperial e renascentista ou: O realismo da irrealidade – Metamorfoses na arte grotesca
DOI:
https://doi.org/10.52521/kg.v21i3.13717Palavras-chave:
devaneio, grotescas, metamorfose, imaginário, Domus AureaResumo
Encontrei no antigo estilo de afresco mural da Roma Antiga, conhecido como grotesca, a ocasião para trançar os fios estéticos que unem arte e filosofia, abordando o estilo ainda pouco conhecido, segundo a metodologia de pesquisa fundada em contradições, que identifiquei no bachelardismo. Entre conhecimento racional e devaneio poético, seguirei intuições de Bachelard, buscando assim, esclarecer o ancestral e enigmático evento pictórico das grotescas romanas, em sua oposição à tradicional definição greco-romana da arte como imitação da natureza (imitatio naturae). Não deixaremos também de ressaltar embates de contrários e ambiguidades que, espelhados nos afrescos, parecem constituir aspecto decisivo do panorama cultural da época.
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Referências
• BACHELARD, Gaston, L’air et les songes – essais sur l’imagination du mouvement, José Corti, Paris, 1994.
• FOUCAULT, Michel, Dits et écrits I (1954-1975), org. Daniel Defert e François Ewald, colab. de Jacques Lagrange; Gallimard, Paris, 2001.
• BACHELARD, Gaston, L’eau et les rêves – essais sur l’imagination de la matière, José Corti, Paris, 1997.
• WUNENBURGER, Jean-Jacques, Esthétique de la transfiguration, Les Éditions du Cerf, Paris, 2016,
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