A importância da Enterografia Por Ressonância Magnética (Entero-RM) no diagnóstico da Doença De Crohn
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Resumo
A Doença de Crohn (DC) é um distúrbio inflamatório intestinal de origem não conhecida, caracterizada pelo acometimento focal, assimétrico e transmural de qualquer porção do tubo digestivo, desde boca até o ânus. Apresenta-se sob processo inflamatório, fistuloso e fibroestenosante, sendo mais acometidos o íleo, o cólon e a região perianal. Também pode ter manifestações extraintestinais, tais como oftalmológicas, dermatológicas ou reumatológicas. O objetivo foi abordar a importância do diagnóstico por imagem na DC, realizado através do exame de Enterorressonância Magnética (Entero-RM). A metodologia foi de base qualitativa e bibliográfica, mediante consulta na base Medline-Pubmed, sem restrição de data de publicação. Concluiu-se que existem diversos métodos de imagem que podem ser utilizados para avaliação da DC, sendo a principal vantagem da Entero-RM a não utilização de radiação ionizante. Contudo, essa técnica possui limitações de uso por seu alto custo e à existência de poucos aparelhos de disponíveis nos serviços de saúde.
Palavras-chaves: Doença de Crohn; Diagnóstico; Sintomas; Tratamento.
Detalhes do artigo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Referências
AMPDII. Associação Mineira dos Portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais. Doença de Crohn. 2010. Disponível em: http://www.amdii.org.br/site/index.php/d-i-i/doença -de-crohn. Acesso em:10 mai.2020.
ANNESE, V.; et al. European evidence based consensus for endoscopy in inflammatory bowel disease. J Crohns Colitis, v. 7, n. 12, p. 982-1018, dez. 2013;.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Falando sobre o Câncer do Intestino. Orientação Úteis ao Usuário Fatores de Risco e Proteção. Programa Nacional de Prevenção do Câncer. Rio de Janeiro: INCA, 2003.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. Portaria nº 996, de 02 de outubro de 2014. Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Crohn. Diário Oficial da União nº 244, de 22 dez. 2010, seção 1, pg. 104-107. Disponível em: https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/outubro/06/ Publica----o-out2014-Doen—a-Crohn-portaria-n-966-de-02-out-2014.pdf. Acesso em: 08 mai. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria Conjunta nº 14, de 28 de novembro de 2017. Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Crohn. Diário Oficial da União nº. 235, p. 201, 08 dez. 2017. Disponível em: https://www.saude.gov.br/images/pdf/2017/dezembro/08/420112-17-61-MINUTA-de-Portaria-Conjunta-PCDT-Doenca-de-Crohn-27-11-2017---COMPLETA.pdf.
Acesso em: 08 mai.2010
BURLIN, S. et al. Avaliação da doença de Crohn por meio da enterografia por tomografia computadorizada: qual o impacto da experiência dos examinadores na reprodutibilidade do método? Radiologia Brasileira, São Paulo, p.13-18, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rb//v50n1/pt_0100-3984-rb-50-01-0013.pdf. Acesso em: 10 abr. 2020.
CANTARELL et al. Avaliação da atividade inflamatória da doença de Crohn por métodos seccionais de imagem. Radiol Bras. Jan-Fev 2020; v. 53, n. 1, p. 38-46. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rb/2019nahead/pt_0100-3984-rb-20180096.pdf. Acesso em: 10 mai. 2020.
CROHN, B. B; GINZBURG, L; OPPENHEIMER, G. D. Regional ileitis: a pathologic and clinical entity. JAMA, Estados Unidos, p. 1323-1329, 15 out. 1932. Disponível em: https://jamanetwork.com/journals/jama/article-abstract/286298. Acesso em 10 abr.2020.
FERRAZ, FB. Panorama Geral Sobre Doenças Inflamatórias Intestinais: Imunidade e Suscetibilidade da Doença de Crohn e Colite Ulcerativa. Journal of Health Sciences, Kroton, [S. /.], p. 139-143, 21 jun. 2016. Disponível em: http://revista.pgsskroton.com.br/index.php/JHealthSci/article/view/3731. Acesso em: 12 abr. 2020.
FIORINO, G. B. C. PEYRIN-BIROULET, L. et al. Prospective comparison of computed tomography enterography and magnetic resonance enterography for assessment of disease activity and complications in ileocolonic Crohn’s disease. Inflamm Bowe Dis., 2011.
GOMOLLÓN, F; et al. 3rd European Evidence-based Consensus on the Diagnosis and Management of Crohn’s Disease 2016: Part 1: Diagnosis and Medical Management. J CrohnsColitis., v. 11, n. 1, p. 3-25, jan. 2017.
HEAD, K. N. D; JURENKA, J. M. T. Inflamatory bowel disease part II: Crohn’s Disease – Pathophysiology and conventional and alternative treatment options. Alternative Medicine Review, v. 9, n. 4, p. 360-401, 2004.
JUNIOR, S. C. R.; ERRANTE, P. R. Doença de Crohn, Diagnóstico e Tratamento. Atas de Ciência da Saúde, São Paulo, v. 4, n. 4, p. 31-50, out-dez,2016. Disponível em: file:///C:/Users/Use/Downloads/1179-4660-1-PB%20(5).pdf. Acesso em: 10 mai. 2020.
KIDD, R. et al. Recomendações de avaliação por exames de imagem para pacientes com doença de crohn. Colégio Brasileiro de Radiologia, São Paulo, p. 309-320, 3 jun. 2017. Disponível em: https://cbr.org.br/wp-content/uploads/2017/06/03_13.pdf. Acesso em: 12 abr. 2020.
LANIER, M. H. SHETTY, A.S. SALTER. A. et al. Evaluation of noncontrast MR enterography for pediatric inflammatory bowel disease assessment. J Magn Reson Iamging, n. 48, p. 341-348, 2018.
MATOS, H. et al. Enterografia por RM em idade Pediátrica – Avaliação na Doença de Crohn. Acta Radiológica Portuguesa, Portugal, p. 47-51, 5 abr. 2012. Disponível em: https://www.sprmn.pt/arp/pdfs/ARP95/T6.pdf. Acesso em: 12 abr. 2020.
MCDONALD, R. J. MCDONALD, J. S. KALLMES, D. F. et al. Intracranial gadolinium deposition after contrast-enhanced MR imaging. Radiology., n. 275, p. 772-82; 2015.
MORAES, A. C. S. O papel da ultrassonografia abdominal com doppler colorido no acompanhamento da atividade inflamatória das enterites por doença de Crohn. 2016. Dissertação (Mestrado em Medicina) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.
ODIERNO K. F; COELHO B. E. H. B.; MATOS C. H. Perfil nutricional e consumo de alimentos inflamatórios e anti-inflamatórios de pacientes atendidos no ambulatório de psoríase de uma unidade de saúde-escola de Itajaí, SC, Demetra, Rio de Janeiro, v. 10, n. 4, p. 1017-1030, 2015.
POUSINHA, A. C. P. Doença de Crohn pediátrica: influência da nutrição entérica na microbiota. 2015. F. 40 Dissertação (Mestrado) – Universidade de Lisboa Faculdade de medicina clínica universitária de pediatria, 2015.
PARADA, A. A.; RACY, M. Quais são e como são feitos os principais métodos de diagnósticos das Doenças Inflamatórias Intestinais. ABCD em foco, São Paulo, p. 11-12, 2013. Disponível em: https://abcd.org.br/wp-content/uploads/2017/11/ED_54.pdf. Acesso em: 04 mai. 2020.
SILVIA et al. Papel da Enterografia no Diagnóstico da Doença de Crohn. Arquivo do MUDI, v. 23, n. 3, p. 104-119, 2019. Disponível em: www.periodicos.uem.br>ArgMudi>article>dowload. Acesso em: 10 mai. 2020.
SOUZA, M. M. BELASCO, A. G. NASCIMENTO, J. E. A. Perfil epidemiológico dos pacientes portadores de doença inflamatória intestinal do Mato Grosso. Ver. Bras. Colo-proctol., Rio de Janeiro, v. 28, n. 3, Jul-Set.2008. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802008000300009.Acesso em: 11 mai. 2020.
STANGE, E. F. TRAVIS, S. P.L. VERMEIRE S. BEGLINGER, C. KUPCINKAS, L. GEBOES, K. et al. European evidence based consensus on the diagnosis and management of Crohn’s disease: definitions and diagnosis. Gut., v. 55 Suppl 1, p. 1-15, março de 2006.
ZAPPAROLI, M. Avaliação Intestinal por TC e RM. Disciplina de Radiologia – UFPR. 2018. Disponível em: https://dapi.com.br/wp-content/uploads/2018/11/texto-aula-teorica-2-avaliacao-intestinal-por-tc-e-rm.pdf. Acesso em: 12 mai. 2020.
